domingo, 5 de dezembro de 2010

Basquetebol * Casino Ginásio 54 - FC Porto 82


7ª. Jornada * Liga Portuguesa Basquetebol

Pavilhão Galamba Marques, Figueira da Foz

1º árbitro Fernando Rocha, 2º árbitro Pedro Coelho, 3º árbitro José Abreu

Casino Ginásio
Tomás Barroso 12, Richard Oruche 10, Marco Gonçalves 16, Pedro Silva 10, Jason Hartford 6, Marco Rosa -, Nuno Pereira -, Pedro Rocha nj, João Reveles nj
Treinador Sérgio Salvador

FC Porto
15 Julian Terrell, 12 Sean Ogirri, 14 Gregory Stempin, 14 Carlos Andrade, 11 João Santos, 4 José Costa, 3 Miguel Miranda, - João Soares, - Nuno Marçal, 4 David Gomes, 5 Diogo Correia, - Pedro Catarino
Treinador Moncho López

Publicado no jornal "O Jogo" por Tiago Lemos e fcporto.pt

O mínimo que se pode dizer é que se esperava bem mais de um confronto em que o segundo recebia o primeiro. Ginásio e FC Porto encontraram-se ontem na Figueira da Foz, tendo ambos um percurso quase imaculadamente comum. Os figueirenses só tinham o deslize da jornada passada - perderam por um ponto com o Lusitânia - e isso alimentava-lhes a esperança de colarem de novo aos portistas. Só que tudo correu mal à equipa de Sérgio Salvador, que jogou sem os lesionados João Reveles e Pedro Rocha, ficando reduzida a sete, e a isso juntou-se uma tarde desinspirada de dois dos dínamos da equipa: Tomás Barroso e Richard Oruche. Mas o maior mérito vai para o FC Porto. Moncho López não brincou em serviço, a equipa entrou com tudo, e teve Terrell, Andrade e Ogirri sempre em alta rotação. Os dragões construíram logo no primeiro período uma decisiva vantagem de 17 pontos, posteriormente gerida com mestria.

A equipa de Moncho López, mais forte em todos os capítulos, dominou a luta das tabelas, conquistando quase o dobro dos ressaltos do opositor (46 contra 28), dado a que acrescentou a qualidade do lançamento exterior, com João Santos a converter três dos dez triplos somados pelos azuis e brancos.
A excelência do jogo portista pode ser ainda aferida pelo facto de todos os elementos do cinco inicial terem ultrapassado a dezena de pontos, num cálculo parcial (66) que supera os números globais do Ginásio (54). Sean Ogirri (12), Carlos Andrade (14), João Santos (11), Greg Stempin (14) e Julian Terrell (15) contaram ainda com a soma de 16 pontos acrescentada pelo banco.
Ser líder é isso e o Ginásio sentiu a força de um oponente que está apostado em recuperar o título.

Figura
Julian Terrell
Está em todo o lado
Conjugar momentos de espectáculo com muita eficiência é já habitual no número 5 portista. Ontem, o norte-americano foi o melhor marcador da equipa e somou 18 ressaltos, prova da sua utilidade e versatilidade.

Moncho López "Mostrámos ser fortes"
Satisfeito, Moncho López recusou, porém, a ideia de ter sido um jogo fácil. "Fizemos um bom jogo, o mais colectivo possível, tanto no jogo exterior como interior", ou seja, na opinião do espanhol foi quase um jogo completo; o técnico apenas gostava que o FC Porto tivesse conquistado mais lances livres, dadas as facilidades defensivas que o adversário deu. "Estamos a trabalhar para que a equipa seja melhor a cada semana e neste jogo queríamos seguir essa tendência. A verdade é que estamos a mostrar ser uma equipa muito forte", referiu, em tom elogioso. 


No dia 11 de Dezembro, o FC Porto recebe a Ovarense, em jogo da 8ª. jornada do campeonato nacional.

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