Eles podem levar isto...
Nós não podemos levar isto ...
O FC Porto emitiu esta quinta-feira um comunicado onde acusa o Benfica de proibir os adeptos dos dragões de utilizarem adereços alusivos ao clube, no encontro marcado para o próximo domingo, em Lisboa.
Os dragões vão mais longe ainda, acusando o rival de tomarem medidas "próprias de ditaduras".
Confira o comunicado na íntegra:
"A lei à moda de Lisboa
O FC Porto foi hoje informado numa reunião com a Polícia de Segurança Pública que o Benfica pretende impedir a entrada no Estádio da Luz de todos os adereços alusivos ao nosso clube, como sejam bandeiras, estandartes ou faixas no jogo de domingo.
Trata-se de uma decisão ilegal que o FC Porto já denunciou através de uma exposição que enviou ao Ministério da Administração Interna, à Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, ao Conselho de Segurança e Ética no Desporto, à Liga Portuguesa de Futebol Profissional e à Federação Portuguesa de Futebol.
O Benfica pretende com uma medida sectária e própria das ditaduras mais reaccionárias impedir o apoio à nossa equipa, isto perante a complacência das autoridades, como se Portugal fosse uma república das bananas.
O FC Porto exige o cumprimento da lei e recorda às próprias autoridades que se há alguém que se acha no direito de estar acima da lei é o próprio Benfica, que continua a permitir a entrada no seu estádio de todos os adereços alusivos às claques No Name Boys e Diabos Vermelhos, dois agrupamentos ilegais, porque nunca efectuaram o registo dos seus elementos, como acontece com todas as outras claques desportivas em Portugal.
Mas nem isso impede, por exemplo, que esses grupos de adeptos entrem no Estádio da Luz com material alusivo a claques ilegais, façam explodir tochas e outro material pirotécnico.
Pior, depois de confirmar que pretende impedir os adeptos do FC Porto, organizados (legalizados) ou não, de entrar com adereços de apoio à equipa, a própria polícia confirmou que os grupos organizados mas ilegais do Benfica poderão entrar no estádio com todo o seu material.
No Estádio do Dragão todos os adeptos das equipas adversárias entram com material alusivo aos seus clubes e, no caso das claques legalizadas, com material do próprio grupo, sejam tambores, megafones, etc. No caso de claques ilegais, o FC Porto impede a entrada de qualquer tipo de adereço, excepto os de apoio ao próprio clube do adepto, que são sempre permitidos. De resto, como foi bem visível nas últimas ocasiões em que o Benfica jogou no Estádio do Dragão.
A obrigatoriedade de registo e legalização das claques é de 2004. Desde então que há duas claques, os No Name Boys e os Diabos Vermelhos, ambas do Benfica, que são ilegais. Haverá no país maior exemplo de impunidade do que este? Passaram mais de seis anos, em todos os jogos do Benfica as claques estão lá, todo o país as vê, mas as autoridades portuguesas ainda não tiveram oportunidade de fazer uma “investigação implacável”. Definitivamente, é tempo de em Portugal todos os cidadãos e todas as instituições serem tratados da mesma forma.
Para que serve um Governo que faz uma lei e depois não a consegue aplicar? Obviamente para nada.
Finalmente, apelamos a todos os adeptos do FC Porto que, apesar do clima provocatório e intimidatório que o Benfica está a criar para o jogo de domingo, mantenham sempre um comportamento cívico e pacífico."
Os dragões vão mais longe ainda, acusando o rival de tomarem medidas "próprias de ditaduras".
Confira o comunicado na íntegra:
"A lei à moda de Lisboa
O FC Porto foi hoje informado numa reunião com a Polícia de Segurança Pública que o Benfica pretende impedir a entrada no Estádio da Luz de todos os adereços alusivos ao nosso clube, como sejam bandeiras, estandartes ou faixas no jogo de domingo.
Trata-se de uma decisão ilegal que o FC Porto já denunciou através de uma exposição que enviou ao Ministério da Administração Interna, à Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, ao Conselho de Segurança e Ética no Desporto, à Liga Portuguesa de Futebol Profissional e à Federação Portuguesa de Futebol.
O Benfica pretende com uma medida sectária e própria das ditaduras mais reaccionárias impedir o apoio à nossa equipa, isto perante a complacência das autoridades, como se Portugal fosse uma república das bananas.
O FC Porto exige o cumprimento da lei e recorda às próprias autoridades que se há alguém que se acha no direito de estar acima da lei é o próprio Benfica, que continua a permitir a entrada no seu estádio de todos os adereços alusivos às claques No Name Boys e Diabos Vermelhos, dois agrupamentos ilegais, porque nunca efectuaram o registo dos seus elementos, como acontece com todas as outras claques desportivas em Portugal.
Mas nem isso impede, por exemplo, que esses grupos de adeptos entrem no Estádio da Luz com material alusivo a claques ilegais, façam explodir tochas e outro material pirotécnico.
Pior, depois de confirmar que pretende impedir os adeptos do FC Porto, organizados (legalizados) ou não, de entrar com adereços de apoio à equipa, a própria polícia confirmou que os grupos organizados mas ilegais do Benfica poderão entrar no estádio com todo o seu material.
No Estádio do Dragão todos os adeptos das equipas adversárias entram com material alusivo aos seus clubes e, no caso das claques legalizadas, com material do próprio grupo, sejam tambores, megafones, etc. No caso de claques ilegais, o FC Porto impede a entrada de qualquer tipo de adereço, excepto os de apoio ao próprio clube do adepto, que são sempre permitidos. De resto, como foi bem visível nas últimas ocasiões em que o Benfica jogou no Estádio do Dragão.
A obrigatoriedade de registo e legalização das claques é de 2004. Desde então que há duas claques, os No Name Boys e os Diabos Vermelhos, ambas do Benfica, que são ilegais. Haverá no país maior exemplo de impunidade do que este? Passaram mais de seis anos, em todos os jogos do Benfica as claques estão lá, todo o país as vê, mas as autoridades portuguesas ainda não tiveram oportunidade de fazer uma “investigação implacável”. Definitivamente, é tempo de em Portugal todos os cidadãos e todas as instituições serem tratados da mesma forma.
Para que serve um Governo que faz uma lei e depois não a consegue aplicar? Obviamente para nada.
Finalmente, apelamos a todos os adeptos do FC Porto que, apesar do clima provocatório e intimidatório que o Benfica está a criar para o jogo de domingo, mantenham sempre um comportamento cívico e pacífico."
Vem vindos ao Fascismo ...
"Só no dia 1 de Abril
O FC Porto não pode deixar de manifestar estranheza quando se anuncia publicamente que a lei será desrespeitada, como hoje mesmo fez o Benfica através da publicação de uma nota no seu site oficial, em que anuncia como irreversível o impedimento de os adeptos do FC Porto e das suas claques oficiais entrarem no Estádio da Luz com adereços alusivos ao nosso clube.
Facto I: Segundo o regime jurídico do combate à violência, à xenofobia e à intolerância nos espectáculos desportivos, apenas os grupos de adeptos legalizados podem ser alvo de apoio por parte dos clubes.
Facto II: Hoje mesmo, em entrevista a um jornal desportivo, João Pestana, Chefe do Núcleo de Informações Policiais do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública, confirma que as claques do FC Porto estão devidamente legalizadas, enquanto as do Benfica continuam à margem da Lei.
Facto III: O FC Porto impede adereços alusivos a claques ilegais, inclusivamente com símbolos de inspiração neo-nazi, mas permite todos os alusivos ao clube adversário.
Facto IV: O Benfica pretende impedir adereços alusivos às claques devidamente legalizadas, mas também ao próprio clube.
Só mesmo no dia 1 de Abril se pode invocar o princípio de reciprocidade, quando estamos a comparar a legalidade com a ilegalidade.
O FC Porto exige que as autoridades façam cumprir a Lei da República."
Comunicado do FC Porto
Uma história de violência (clica para visualizar)
Agressões à equipa de Hóquei do FC Porto: Há uma década atrás, ainda no antigo Estádio da Luz, o autocarro da equipa de hoquei em patins do FC Porto sofreu uma emboscada e foi bloqueado no fim do jogo. O ataque foi plenado e preparado ao pormenor. As cenas que se seguiram foram de pânico para os elementos da comitiva portista. Dezenas de indivíduos de claques afectas ao benfica invadiram o autocarro e foram agredindo quem lhes apareceu pela frente. Os nossos atletas defenderam-se como puderam dos ataques com gás pimenta, tacos de baseball e sticks de hoquei. O hoquista Filipe Santos, ainda no activo, sofreu graves lesões no cérebro tendo ficado em coma e sendo operado à cabeça com urgência. As consequências não foram mais graves porque apareceu Pedro Miguel, na altura basquetebolista do benfica, que ajudou a acalmar os ânimos da claque enraivecida.
Sem comentários:
Enviar um comentário