6ª. Jornada * Liga Portuguesa Basquetebol
Dragão Caixa
Assistência: 443 espectadores
Árbitro principal: Nuno Monteiro
Árbitros assistentes: Pedro Costa e Nelson Guimarães
FC PORTO FERPINTA (85): Reggie Jacson (12), Carlos Andrade (14), João Santos (11), Miguel Miranda (8) e Greg Stempin (24); Rob Johnson (6), Miguel Maria (4), José Costa (0), David Gomes (2), Nuno Marçal (0), Diogo Correia (4), João Soares (0)
Treinador: Moncho López
SAMPAENSE (75): Jorge Sing (13), João Balseiro (32), Eky Viana (3), Brian Addison (22) e Tyrone McNeal (2); Chris Gaines (3)
Treinador: Jaime Moutinho
Ao intervalo: 40-45
Por períodos: 25-27, 15-18, 22-13 e 23-17
Publicado em fcporto.pt
Chegou a correr perigo a quarta vitória consecutiva num calendário que ainda deve dois jogos em atraso ao campeão. Frente ao Sampaense, que deu a provar aos Dragões do seu próprio veneno, o antídoto só foi encontrado numa perspicaz rotação de bases que devolveu o domínio ao FC Porto Ferpinta (85-75) e elevou Stempin à condição de MVP. Moncho ficou preocupado.
De novo no Dragão Caixa e num decalque quase perfeito da exibição (pouco) conseguida frente à Ovarense, os Dragões repetiram, na noite de sábado, virtudes e defeitos, oscilando inevitavelmente entre os altos e baixos de um jogo em que o Sampaense chegou a surpreender, gerando, inclusive, uma diferença de 11 pontos (28-39) no decurso do segundo período.
Como na jornada anterior, o FC Porto Ferpinta criou rapidamente uma vantagem apreciável aos instantes iniciais (13-2), mas permitiria ao adversário a inimaginável soma de 25 pontos nos últimos seis minutos do primeiro quarto, fase em que já se deixava embalar pelo ritmo cadenciado por Jorge Sing e o lançamento fácil de João Balseiro, que terminou a partida com 32 pontos marcados e 5 triplos convertidos.
O campeão despertou ao primeiro abalo de Moncho López, mas só encontraria antídoto para o jogo exterior do Sampaense no recurso a todas as soluções de base e, em especial, na de Reggie Jackson, que travou a organização de Sing, de Diogo Correia, que condicionou o “tiro” de Balseiro, e de Miguel Maria, que relançou os Dragões com uma condução de jogo acelerada.
Só ao quarto perídodo o jogo retomou a forma inicial, com os triplos sucessivos de Jackson e Carlos Andrade a precipitarem a definição do vencedor e Greg Stempin a garantir a condição de MVP, antes mesmo de concluída a partida e com menos de 30 minutos de utilização, que foi, ainda assim, tempo bastante para compor um duplo-duplo de 24 pontos e 10 ressaltos.
Resumo da partida (clica para visualizar).
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No final, durante a conferência de imprensa, Moncho López agradeceu e devolveu os elogios do treinador adversário, argumentando que a sua equipa não os mereceu. “Estou contente pela reacção ao resultado adverso, mas devo confessar que fico preocupado, porque precisamos de mais consistência e de regularidade”, disse o técnico galego, que não se cansou de advertir os jogadores ao longo do jogo, lembrando-os de que o encontro estava ainda por vencer.
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