terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Andebol * FC Porto 28 - Saint-Raphaël 26

Taça EHF * Oitavos-de-final * Primeira Mão

Dragão Caixa
Assistência: 1.179 espectadores

Árbitros: Marek Baranowski e Bogdan Lemanowicz (Polónia)

FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino (g.r.); Gilberto Duarte (6), Filipe Mota (1), Tiago Rocha (3), Daymaro Salina, Ricardo Moreira (cap., 6), Elias Nogueira (1), Pedro Spínola (7), Wilson Davyes (2), Dario Andrade (2) e Ricardo Costa
Treinador: Ljubomir Obradovic

SAINT-RAPHAËL: Yohann Ploquin (g.r.); Nicolas Krakowski, David Juricek (2), Alexandre Tomas (2), Heykel Megannem (4), Raphaël Caucheteux (8), Jan Stehlik, Sébastien Garain (2), Geoffroy Krantz (3), Aurélien Abily (2), Dan-rares Fortuneanu (2), Nicolas Moretti e Tom Guillermin (1)
Treinador: Christian Gaudin

Ao intervalo: 15-16

Publicado em fcporto.pt

O FC Porto Vitalis somou este sábado o 55.º jogo consecutivo no Dragão Caixa sem conhecer a derrota, ao bater os franceses do Saint-Raphaël por 28-26, em encontro dos oitavos-de-final da Taça EHF. O quarto classificado da Liga francesa, uma das melhores do mundo, pode dar-se por satisfeito em regressar à Côte d'Azur com a eliminatória em aberto, depois de uma segunda parte avassaladora dos portistas.

Os gauleses, que publicaram no seu sítio na Internet, em Dezembro, a informação de que o sorteio lhes teria sido favorável, irão regressar a casa, pelo menos com algumas dúvidas. É que o céu esteve prestes a bater-lhes na cabeça, mas é caso para dizer que ontem não foi a véspera desse dia. No próximo sábado, em França, se verá.

A primeira parte foi muito equilibrada, sendo que até aos 20 minutos as equipas alternaram na liderança do marcador, mas não passaram de um golo de vantagem. Depois dos 20 minutos, o Saint-Raphaël conseguiu uma vantagem máxima de três golos, mas o FC Porto conseguiu recuperar.

Ricardo Moreira teve o empate nas mãos (seria o 15-15), mas um tento de Spínola permitiu aos Dragões ir para o balneário com apenas um tento de desvantagem. Spínola e Moreira destacaram-se, com cinco golos cada nos primeiros 30 minutos (terminariam com seis e sete golos, respectivamente).

Na segunda parte, o FC Porto apresentou-se bem mais agressivo a nível defensivo e os efeitos começaram a notar-se rapidamente no marcador, já que o contra-ataque passou a dar frutos (golos, leia-se). Aos 33 minutos, os azuis e brancos já estavam na frente (18-17) e à entrada dos últimos dez minutos tinham cinco golos de vantagem (25-20 e 26-21).

Se bem que o guardião francês Ploquin também tenha efectuado belas intervenções, há um nome específico que merece uma menção honrosa: Hugo Laurentino, especialmente pelas defesas que fez na segunda parte. O alentejano defendeu livres de sete metros, remates de adversários isolados e até com a cabeça evitou um golo.

Metade do segundo tempo foi disputado a um ritmo electrizante, com constantes contra-ataques (maioritariamente portistas) e, consequentemente, algumas falhas técnicas de parte a parte. Nos últimos 10 minutos, os franceses recuperaram no marcador e levam assim para França uma desvantagem de apenas dois golos, que acaba por ser um mal menor face à avalanche portista da segunda parte.

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