quinta-feira, 26 de abril de 2012

Hóquei em Patins * FC Porto eliminado da Taça de Portugal

16-avos da Taça de Portugal

FC Porto 2 - Oliveirense 4

Pavilhão Dragão Caixa

Árbitros: Luís Peixoto (Lisboa), Paulo Romão (Lisboa) e Fernando Teixeira (Porto)

FC PORTO: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira, Caio, Pedro Gil e Reinaldo Ventura
Jogaram ainda: Filipe Santos (cap.), Tiago Santos, Caio e Gonçalo Suíssas
Treinador: Tó Neves

OLIVEIRENSE: Diogo Almeida (g.r.), Nuno Resende, Tó Silva, André Azevedo e Vítor Pinto
Jogaram ainda: Diogo Silva (cap.)
Treinador: Hélder Pinho

Ao intervalo: 1-2
Marcadores: Tó Silva (2m, 7m, 32m e 40m), Filipe Santos (20m) e Reinaldo Ventura (36m, pen.)
Disciplina: cartão azul para Reinaldo Ventura (7m) e Pedro Gil (41m)

Publicado em fcporto.pt

O FC Porto Império Bonança foi esta quarta-feira eliminado da Taça de Portugal, ao perder com a Oliveirense, no Dragão Caixa por 4-2, em encontro dos 16-avos-de-final. Apesar de terem dominado o encontro e rematado mais, os Dragões cederam perante o contra-ataque do adversário. Em três anos, esta é a primeira derrota no pavilhão da equipa de hóquei em patins perante uma formação portuguesa.

A Oliveirense chegou a uma vantagem de dois golos bem cedo na partida. Aos sete minutos, já Tó Silva tinha “bisado”, se bem que, no segundo tento, tenha sido Pedro Gil a desviar a bola para a própria baliza. Esse lance espelha alguma da infelicidade que a equipa da casa sentiu ao longo da partida: depois de uma derrota pesada (8-4) em Espinho, em encontro do campeonato nacional, os Dragões viram-se perante a necessidade de “dar a volta” a um adversário forte no contra-ataque.

O guarda-redes Diogo Almeida evitou, numa série de ocasiões, o golo portista, o que aumentou ainda mais a ansiedade da equipa. Ainda assim, Filipe Santos reduziu para 1-2, após assistência de Reinaldo Ventura. O camisola 66 esteve perto do empate no minuto seguinte, mas o intervalo chegaria com o FC Porto em desvantagem. Os dados estatísticos eram então claros sobre o predomínio azul e branco: 42 remates contra 15 do adversário, mas faltava a eficácia.

Já na segunda parte, aos 32 minutos, Tó Silva repôs a vantagem de dois golos da Oliveirense (1-3), na finalização de um contra-ataque em que combinou com André Azevedo. Apenas quatro minutos depois, Reinaldo Ventura concretizou um penálti a castigar falta do guardião Diogo Almeida (2-3). Perto do empate, os Dragões pressionaram, mas seria novamente Tó Silva, em contra-ataque, a alargar a vantagem forasteira, aos 40 minutos.

A partir deste momento, o FC Porto arriscou tudo, alargando a pressão a todo o campo, isto já depois de Edo Bosch defender um livre directo de Tó Silva, aos 41 minutos. A três minutos do fim, Reinaldo Ventura chegou a introduzir a bola na baliza da Oliveirense, na conversão de um livre directo, mas o árbitro mandou repetir. Perdeu-se assim a última oportunidade para os Dragões voltarem à luta pela eliminatória, se bem que Pedro Gil ainda tenha acertado no poste.

No final, o técnico Tó Neves analisou o encontro: “Foi um jogo equilibrado, em que o FC Porto dominou. Fomos penalizados em alguns erros defensivos, por falhas de concretização e uma arbitragem habilidosa. A Oliveirense estudou-nos bem e aproveitou a nossa instabilidade. O momento do jogo foi o livre directo anulado ao FC Porto, que faria o 4-3, com quatro minutos para terminar. Um balde de água fria que prejudicou a minha equipa.

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