domingo, 29 de abril de 2012

Marca de Campeão

FC Porto deixou na Madeira a marca de campeão.

Não foi um jogo muito conseguido, sobretudo na segunda parte, mas a equipa esteve forte defensivamente, forte na concentração, não tremeu nos dois penaltis, e forte na confiança que os jogadores depositaram em campo.
Não foi um jogo fácil, tal como se previa, o FC Porto defrontou o Marítimo que esta época esteve muito tempo à frente do Sporting e não o Marítimo que foi goleado na ultima jornada em Lisboa frente ao clube do regime.

A primeira parte o FC Porto não deu qualquer hipótese ao adversário, entrou forte, marcou de penalti é certo, mas teve mais 2 oportunidades clarissímas, uma por Hulk e outra por James, que deveria ter marcado e ido para intervalo com outro resultado.

Na segunda parte, o Marítimo pressionou e o FC Porto, para além de ter mais trabalho defensivamente, optou por jogar no erro do adversário. O problema é que começou muito com esta estratégia pelo que passou por alguns momentos de perigo junto à área de Helton.
Uma estratégia arriscada de Vítor Pereira mas que teve frutos no final, depois de Lucho ter falhado escandalosamente o golo da tranquilidade e mais tarde, Hulk ter decidido o jogo com mais um penalti.
Ainda assim, apesar de não ter sido uma segunda parte bonita por parte do FC Porto, os jogadores não perderam a concentração facto que demonstra que a experiência de ganhar está no sangue deste clube.

A vitória hoje colocava o FC Porto já com a oportunidade de ser campeão nesta jornada, mas mais importante era chegar à próxima jornada, o último jogo no Dragão, com a vantagem intacta sobre o 2º classificado e assim aconteceu.
Mais uma vez esta equipa demonstrou carácter tal como tinha feito em Lisboa e em Braga.
Era imperativo ganhar e ganhou. Neste momento poderá estar a escassas horas de festejar mais um título, caso o Rio Ave não perca o seu jogo amanhã.

Vítor Pereira surpreendeu com a ausência de Alvaro Pereira nos convocados e surpreendeu com a titularidade de Varela em detrimento de Janko. Mérito na primeira parte que dominou o adversário, provavelmente a contar com Janko na área e a fechar as alas onde iria surgir James e Hulk. Na segunda parte já não funcionou a estratégia e acabou por arriscar bem, ao reforçar o seu meio campo e defesa em detrimento de refrescar o ataque.





Hulk foi o melhor em campo, não só pelos golos marcados, mas pelas assistências que fez, uma que Lucho falhou escandalosamente, e outra que originou a falta sobre Djalma. Segundo jogo consecutivo a bisar e a assistir na perfeição os colegas. Curiosamente, nas ultimas semanas as noticias são muitas que vai sair do FC Porto pelo que a confirmar-se sairá em grande deste FC Porto.
Esperam todos os Portistas que saia para um grande clube e que a SAD não negoceie por valores abaixo dos 50M€, até porque quando se vê um Chelsea a pagar 60M€ por Torres, não parece descabido pagar no mínimo o mesmo valor por Hulk, que para além de marcar golos também fabrica jogadas para outros finalizarem.

Destacar igualmente o sector defensivo. Sapunaru está em muito boa forma, Alex Sandro muito confiante e a dupla de centrais a demonstrar que é a melhor da actualidade, que desde que se formou há 4 jornadas atrás, não sofreu ainda nenhum golo.

Pela negativa, a pouca eficácia na finalização, de James e Lucho. Nestes jogos, tal como foi em Braga, não se podia perder estas oportunidades, felizmente surgiram as faltas dentro da área e o FC Porto acabou por vencer. Pela negativa também as declarações antes e depois do jogo por parte do Marítimo. Antes, veio o Presidente falar de um caso que já foi analisado pela Liga, FPF, mas que ele entende que não vai ter paz nem o FC Porto nem o jogador. Depois, veio o treinador que se queixou da dualidade de amarelos, mas nem abriu a boca para contestar os dois penaltis que os seus jogadores cometeram.

Para quem justificou no final do Marítimo-Benfica, para o campeonato, que não falava de arbitragens, hoje, a duas jornadas do fim, entendeu desmascarar as artimanhas do árbitro do jogo, justificando que anda no futebol há muitos anos.
O Marítimo perdeu o 4º lugar para o Sporting quando foi goleado pelo Nacional, sem hipóteses, e quando entendeu vir a Lisboa passear.
A derrota de hoje penaliza uma equipa que se pretendia estar com seriedade neste campeonato, então deveria ter jogado em Lisboa como jogou esta noite. A hipocrisia como forma de atenuar a azia!

O FC Porto cumpriu com o seu objectivo.
Resta-nos esperar com tranquilidade pelo final do jogo do Rio Ave amanhã para festejarmos o tão desejado título de campeão nacional.

Última nota para os adeptos que estiveram na Madeira. Não foram muitos até porque o campo continua em obras, mas os jogadores sentiram-se apoiados do inicio ao fim.

O dia está a chegar…

Ricardo Jorge

5 comentários:

P. Ungaro disse...

Boas,

Mais um passo rumo ao Bi ... num estadio historicamente dificil o FC Porto fez o suficiente para garantir os 3 pontos. Não foi um jogo brilhante por parte do Porto, mas foi calculista e numa prova de regularidade por vezes ha que jogar feio e conquistar os 3 pontos como aconteceu na madeira.
Para a semana em casa e contra o Sporting, ao contrario do que aconteceu hoje com os juniores, a vitoria é o unico resultado possivel para conquistarmos o campeonato em nossa casa.

Um abraço

http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.pt/

100% Dragão disse...

Boas

O Porto foi superior, criou as melhores oportunidades, pena alguma passividade na segunda parte que permitiu alguns ataques perigosos ao adversário. A azia do treinador do Marítimo no final do jogo é cómica, durante a semana vai continuar. Esta vitória é muito importante. Campeões? Para já só no Andebol. Ainda temos mais duas finais.

Abraço
http://100porcentodragao.blogs.sapo.pt/

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem o FC Porto fez um jogo à campeão.

Concentrado, com absoluto domínio da partida e o resultado só peca por escasso.

O Marítimo limitou-se a recolher as linhas e esperar pela nossa possível ansiedade.

Só permitimos ao Marítimo um remate perigoso, bem defendido por Helton.
Por tudo isto, as declarações no final do jogo de Pedro Martins e Briguel, são absolutamente ridículas.
Os penaltis assinalados são claros, e os dois que os insulares reclamam não são também claramente penalti.

Das duas uma, ou foi um discurso encomendado pelo lambe-botas, ou os dois elementos que compareceram na flash interview têm menos inteligência que uma simples "pica no chão".
Na primeira parte o central maritimista deveria ter sido expulso, quando efectuou uma tesoura por trás em Hulk, um tipo de falta que ao prender a perna pode causar graves lesões.

Os jogadores do marítimo jogaram sempre às pernas, e só a permissividade do árbitro permitiu que terminassem com 11.

Fantástico jogo de toda a equipa. Defesa seguríssima, meio campo batalhador e ataque criativo, foram os condimentos para uma vitória justíssima que nos coloca a um passo do bi campeonato.

Fantástica a presença da família portista no Funchal que apoiou a equipa para mais uma vitória.

Bom domingo,

Abraço

Paulo

dragao vila pouca disse...

Num dia de paradoxos para para a família portista - morte de Francisco Nóbrega, antigo internacional do futebol azul e branco e a conquista do titulo em Andebol, o Tetracampeonato -, o Campeão tinha na Madeira e frente ao Marítimo, um difícil obstáculo que ultrapassado lhe abriria as portas do Bicampeonato. Ganhou justamente e deu um passo de gigante rumo ao título. Falta menos que um bocadinhos assim...

Mantendo de início a equipa que tinha derrotado o Beira-Mar, apenas com duas excepções, Varela no lugar de Janko e a passagem de Hulk para o meio e Fernando no lugar de Defour, o conjunto de Vítor Pereira entrou forte, dominador, a jogar bem, rápido a atacar, mais pela esquerda e começou cedo a criar perigo e a querer resolver. Hulk, sempre ele, por três vezes esteve perto do golo - numa delas a bola só não entrou por milagre... encontrou um pé salvador... -, golo que surgiria aos 16 minutos, pelo Incrível, na transformação de um penalty claro, por mão de Fidelis. Era uma vantagem justa, o corolário da boa exibição portista. A ganhar a equipa azul e branca manteve o domínio, continuou a controlar, não foi tão perigosa como tinha sido até ao golo, mas nunca correu grandes riscos e se o resultado de um a zero se ajusta, se a vantagem fosse de dois golos, não escandalizaria.

Na etapa complementar já não foi tanto assim. O F.C.Porto jogou pior, não dominou, não controlou, não foi tão pressionante, houve equilíbrio, o Marítimo foi mais perigoso, criou problemas e com a vantagem mínima a persistir, o Campeão correu riscos de sofrer o golo do empate. Felizmente não aconteceu e já a acabar, novamente de penalty, sobre Djalma, também bem assinalado, Hulk fechou a contagem e garantiu a vitória.

Resumindo:
Boa primeira-parte do F.C.Porto, pior a segunda, mas nesta altura, mais que jogar bem, era fundamental ganhar, conquistar os três pontos que nos colocam a uma vitória - pode nem ser preciso... - do Bi.
Melhor Hulk que tem sido decisivo. Já James, tão idolatrado por alguns e que serviu muitas vezes como arma de arremesso contra Vítor Pereira, tem sido titular, mas como titular nunca conseguiu um jogo com a qualidade que evidenciou quando entrava a substituir alguém.

Notas finais:
Patéticas, vergonhosas e injustas as declarações de treinador e jogadores do Marítimo, parecia uma cassete. Pedro Martins, por exemplo, disse que nunca falou de arbitragens... pois, falou hoje. Porque será?
Olhem, limpem a azia ao guardanapo, juntem-se aos aziados vermelhos e vão-se queixar ao Platini.
Fantoches, marionetes, palhaços!
Quanto mais longe o clube do regime fica do título, mais os freteiros, recadeiros e lambe traseiros agitam os costumados papões. Já os conhecemos, estamos habituados, não nos aquece nem arrefece.

Neste momento somos campeões, virtuais, é certo, mas colocamos toda a pressão no clube do regime que sabe, se não ganhar amanhã, o Dragão é Campeão no sofá.

Parabéns aos adeptos que estiveram nos Barreiros pelo apoio que nunca faltou à equipa.

Abraço

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Vitória justa num jogo morno, com destaque para os quinze, vinte minutos iniciais em que o FC Porto foi forte e ambicioso, mas só fez um golo.

Na segunda parte consentiu uma reacção do adversário, acabando por ser feliz para manter a vantagem. Sofreu por culpas próprias e só matou o jogo muito perto do final da partida.

O título está mais próximo, convém no entanto manter a concentração e a ambição, para podermos fazer a festa que todos ambicionamos.

Um abraço