domingo, 1 de julho de 2012

FC Porto Plantel Hóquei em Patins 2012/2013

Plantel em constante actualização

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Ricardo Barreiros assinou pelo FC Porto, tendo o clube anunciado um contrato válido por três anos, pelo que o jogador ficará no Dragão até 2014/15.
Este internacional A, de 30 anos, natural de Lisboa, jogou as últimas três épocas no Liceo da Corunha, onde se sagrou campeão europeu em Maio último, depois de em 2009/10 já ter conquistado a Taça CERS.
Formado no Paço de Arcos, Barreiros jogou cinco temporadas no Benfica, onde foi sempre um dos jogadores mais influentes da equipa, estando agora de malas feitas para o Dragão Caixa, onde o seu pensamento será ser campeão nacional, algo que nunca conseguiu.
Ricardo Barreiros "Vou para uma aventura nova e quero desfrutar dela tanto ou mais do que no Liceo. Vou para um clube que tem dominado o hóquei português, que me dá, desportivamente, garantias de condições de trabalho para poder chegar a títulos e era o que procurava. Surgiu a oportunidade, estou feliz pela decisão e já com ansiedade por começar a trabalhar." 


O avançado do Candelária está de regresso ao FC Porto. Em fim de contrato com a equipa do Pico, o jogador mostrou vontade de sair e depois de abordado por vários clubes, entre eles o FC Porto, optou por voltar a uma equipa que integrou de 2005/06 a 2009/10. 

Entrevista ao site oficial do clube:

Saiu do FC Porto com um pentacampeonato no currículo. Aos 28 anos, pode falar-se de um "regresso a casa"?
Vou tentar fazer com que este regresso não seja encarado dessa forma. Encaro-o mais como uma nova incursão, uma nova oportunidade. Saí daqui com cinco campeonatos e com os melhores momentos da minha carreira. A determinado momento, optei por outro clube e agora volto ao FC Porto com bastante satisfação pelo que fiz nos dois anos em que estive fora. Venho com coisas novas, venho melhor jogador. Sempre acreditei que poderia voltar e ainda bem que assim aconteceu. Estou muito feliz.

Quais são as diferenças entre este Jorge Silva e o que saiu do Dragão há dois anos?
É um jogador mais maduro. Estive dois anos numa equipa de topo como era o Candelária, com um papel importante, onde ajudei a cumprir os objectivos. Joguei muitos minutos... Era o que mais queria. Agora, chegar aos 28 anos e voltar ao FC Porto era o melhor que me poderia acontecer, porque é regressar ao nível mais alto numa idade em que os jogadores estão no seu melhor. Estou aqui para trazer algo de novo, se possível, mas os adeptos vão ver um Jorge Silva como sempre viram, alguém que dá tudo dentro de campo. Nunca escondi que sou portista e que sinto a camisola, o que é importante. Espero que ainda fiquem mais satisfeitos do que nos cinco anos em que estive aqui.

Saiu com tudo ganho, chegou sem títulos novos. Está com saudades de festejar?
Sim, tenho saudades de festejar, mas não penso muito nisso. É claro que queria ter ganho algo no clube onde estive, mas não foi possível. Regresso ao FC Porto para conquistar tudo. Quero repetir o que conquistei na passagem anterior e conquistar o que faltou nessa altura [ndr: a Liga Europeia].

Este FC Porto também é uma equipa diferente, com um técnico diferente do que conheceu quando cá esteve. Que expectativas tem em relação ao trabalho com Tó Neves?
Nunca trabalhei com o Tó Neves e estou bastante expectante para começar. Toda a gente sabe que os anos passam e vão-se fechando ciclos, mas o objectivo do FC Porto é sempre o mesmo, é o de vencer, e o importante é isso estar incutido no grupo. Acredito que com os reforços que chegaram vamos começar algo de bom para o clube.

 
Que tal é a sensação de voltar a entrar no rinque vestido à Dragão?
O pavilhão do FC Porto é um palco que me deixou imensas saudades! Por coincidência, o último jogo do campeonato que fiz pelo Candelária foi aqui. Agora, espero festejar muitas coisas boas na próxima temporada. 



O ex-avançado da Oliveirense foi contratado depois de uma excelente época.
Na equipa que está a ser montada, o FC Porto tem investido em avançados, sendo que alguns têm características para poderem jogar mais recuados, como é o caso de Ricardo Barreiros ou até o eclético Reinaldo Ventura.
Vítor Hugo, melhor marcador do campeonato em 2010/11 ( 64 golos), quando ainda vestia a camisola da Académica de Espinho, onde esteve dois anos (2009/10 e 2010/11), foi na temporada em curso aposta da Oliveirense, clube que nos últimos anos habituou os adeptos do hóquei em patins a juntar-se aos grandes nas lutas pelo título; antes com Tó Neves, agora com Nuno Resende, também jogador/treinador.
Formado em Gulpilhares, começou cedo a fazer a diferença nas camadas jovens, tendo integrado a seleção de juniores que se sagrou campeã europeia em 2003, em Vale de Cambra, e no mesmo ano campeã mundial, em Montevideo (Uruguai). Na Seleção Nacional A, apenas ganhou duas Taças das Nações (Torneio de Montreux), em 2005 e 2011.
No Gulpilhares jogou seis anos (três pelos juniores e três na equipa principal) de onde saiu rumo à Luz. Na passagem pelo Benfica (2006/07 a 2008/09), o avançado foi finalista da Taça de Portugal (2008/09) e duas vezes vice-campeão (2006/07 e 2007/08).

Entrevista ao site oficial do clube:

Com que expectativas chega ao FC Porto?
As expectativas são muito grandes. Chego a pensar em ganhar tudo, porque neste clube é assim que se pensa e eu revejo-me nos objectivos da casa. Dá para perceber que o FC Porto é um clube enorme, com grande envolvência e com grandes adeptos, mas só me consigo imaginar a festejar. Acima de tudo, quero é ganhar títulos.

Como é o Vítor Hugo, jogador de hóquei em patins?
Sou uma pessoa tranquila, trabalhadora, humilde e que gosta de ganhar. Gosto muito deste clube. Cresci a ver o FC Porto jogar, cresci a vibrar com as vitórias. Como jogador, sou um jogador de área, de finalização, de criar espaços. Dou tudo o que tenho em cada jogo e gosto muito de marcar golos.

Já foi o melhor marcador do campeonato e já esteve na selecção nacional. Esta chegada ao Dragão é o atingir do topo?
Sim, este é o ponto mais alto da minha carreira desportiva. Sempre sonhei chegar aqui e felizmente o meu trabalho permitiu-o. Não posso esquecer o percurso que fiz na Académica de Espinho, que foi muito importante para o meu crescimento como jogador e para voltar a gostar do hóquei, nem posso esquecer a Oliveirense… mas agora estou onde sempre quis estar.

O FC Porto está habituado a ganhar e o Vítor Hugo chega aqui precisamente depois de conquistar a Taça de Portugal…
Esse foi o meu primeiro título e foi a melhor forma de acabar a época na Oliveirense. Na verdade, ganhar a Taça [ndr: frente ao Benfica] ainda me abriu mais o apetite para vir para o FC Porto, onde espero ganhar tudo. Sendo avançado quero é fazer golos e espero ser capaz de marcar muitos para ajudar o clube a conquistar troféus, mas se for preciso jogar a defesa ou a guarda-redes também me ofereço. Acima de tudo quero é ajudar a equipa.

Já conhece boa parte da equipa dos estágios na selecção. O que espera do trabalho com Tó Neves?
Já conheço a equipa toda, é verdade. O Jorge Silva, por exemplo, cresceu comigo, fizemos parte da formação juntos. Ainda não conheço o Tó Neves como treinador, mas tenho altas expectativas e estou com muita vontade de começar a trabalhar com ele.

Tó Neves e Vítor Hugo são dois dos maiores nomes do hóquei portista e foram ambos goleadores. Algum deles foi seu ídolo?
Eles foram dois “monstros” do hóquei em patins, sem dúvida. O Vítor Hugo, também por ter o mesmo nome, nunca me foi indiferente. Eu joguei na Académica de Espinho, onde ele começou, e aí criou-se logo uma ligação especial. Agora venho para o clube onde ele singrou e espero ser capaz de singrar da mesma forma. O Tó Neves também era avançado e era um jogador que eu admirava muito, foi talvez o melhor de sempre na minha posição. Espero poder aprender muito com ele.


Hélder Nunes (ex-HC Braga)
Hélder Nunes é a nova aposta do FC Porto para 2012/13. O médio do HC Braga, de 18 anos, é a quarta aquisição do emblema azul e branco.
O jogador deixa assim o HC Braga, clube que esta temporada ajudou a chegar à final da Taça CERS, além de garantir o 7º lugar no campeonato nacional de hóquei em patins. O jovem foi mesmo o melhor marcador da sua equipa com 26 golos no campeonato.

Entrevista ao site oficial do clube:

É o mais novo reforço do hóquei em patins do FC Porto e o atleta mais jovem do plantel. Isso gera algum tipo de pressão extra?
Não, o que me torna diferente dos meus colegas é o facto de ser mais novo e já jogar no campeonato principal há algum tempo. Não sei se isso aconteceu com eles, mas eu já jogo nos seniores desde que estive em Barcelos e tive uma época regular em Braga. Eu sou um bocado grande, comparando com o tamanho dos colegas da mesma idade, e isso sempre me ajudou a jogar um escalão acima e a evoluir mais rápido. Ao mesmo tempo, sempre vi muitos jogos de hóquei, vinha aqui ao Dragão Caixa e antes ia a Fânzeres muitas vezes. Jogar aqui é um sonho para mim e espero representar bem este grande clube.

Só tem 18 anos. Não é cedo para esta aventura?
Vamos ver, mas espero bem que não. Eu vou dar o meu melhor e com a ajuda dos meus colegas acho que vamos fazer um bom trabalho. Muita gente vai dizer que é arriscado e que pode correr mal, mas eu não posso ter medo de arriscar. Também não posso deixar de voltar atrás, se algo correr mal, e o importante é que tenho essa noção. Sei que vai correr tudo bem porque vou estar muito empenhado, a 100%, a 200%, o que me pedirem, e vou dar sempre o meu máximo para evoluir cada vez mais. Desde pequenino que sonhei jogar aqui e não me importo de ficar até ao final da carreira, se assim entenderem. Quero chegar ao topo do hóquei no FC Porto.

É encarado como uma das grandes promessas do hóquei em patins português e é vice-campeão mundial de Sub20. Esse estatuto pesa?
Pelo contrário, isso ajuda. Os adversários começam a ter mais algum respeito do que quando eu era mais novo. Anteriormente eu era só “o miúdo”. Agora com 18 anos e esses títulos importantes, que definem a carreira de um jogador, são capazes de me olhar com mais respeito e ajudarem-me a ganhar experiência para ainda me tornar melhor.

Já tem muitos treinos e muitos jogos entre os seniores. Essas experiências contribuíram para que despontasse tão rápido?
Sim, porque treinar bem facilita a entrada nos jogos e eu às vezes tinha tudo a dobrar ou a triplicar, nos seniores, juniores e juvenis, o que fez com que evoluísse mais cedo. Os meus treinadores também foram muito importantes, acompanharam-me muito bem desde pequeno. Agora estou num grande clube, com excelentes jogadores, um óptimo treinador, e só espero continuar a evoluir da mesma forma.

O que espera deste percurso no FC Porto?
Espero vencer muitos títulos e ir jogando... Quero continuar a crescer no meu jogo, quero aprender a ser um homem - que ainda não sou [risos] -, e espero honrar a camisola do FC Porto. Espero que o público puxe por mim, que me dê força, para me tirar os nervos que sei que vou ter no início. Espero merecer muita confiança da parte dos adeptos e dos meus colegas, para poder ajudar a conquistar muitos troféus.

Como se define enquanto jogador?
Jogo a defesa-médio mas costumo marcar muitos golos. Vejo-me mais como médio, para ser sincero. Tenho um bom remate, mas acima de tudo sou um jogador com muita atitude, que nunca desiste. Sou raçudo e dou tudo por todas as bolas, independentemente do resultado.

Saídas:
Filipe Santos (terminou carreira)
Pedro Gil (Valdagno)
Nélson Pereira (Oliveirense)
Gonçalo Suíssas (Candelária)
Telmo Pinto (Valongo)
Tomás Castanheira (HA Cambra)

Plantel 2012/2013

Edo Bosch (guarda-redes)
Nelson Filipe (guarda-redes)
Pedro Moreira (defesa/médio)
Hélder Nunes (defesa/médio)
Jorge Silva (avançado)
Ricardo Barreiros (avançado)
Vitor Hugo (avançado)
Reinaldo Ventura (avançado)
Tiago Santos (avançado)
Ricardo Oliveira "Caio" (avançado)**

** Caio avançado do Futebol Clube do Porto, foi suspenso por sete meses, na sequência do inquérito disciplinar que lhe foi instaurado por ter falhado a entrega do formulário de localização - uma obrigação trimestral dos atletas internacionais - pela terceira vez.
O avançado do FC Porto beneficiou de circunstância atenuante, uma vez que a moldura penal prevê penas entre dois a oito anos.
Sendo assim o internacional português será uma baixa na primeira metade da época da equipa azul e branca, só deverá voltar aos rinques em Janeiro e será também uma baixa na selecção nacional para o Campeonato da Europa a realizar no nosso país, em Paredes.

1 comentário:

Unknown disse...

grandes contratações

FORÇA PORTO