quinta-feira, 8 de julho de 2010

Opinião, acerca do tema "João Moutinho", do energúmeno anti-portista João Querido Manha!




Por: João Querido Manha
in correio da manhã


"Podem chamar-lhe maçã podre os que se sentem traídos, mas, como na fábula da raposa que não chegava às uvas, a transferência de João Moutinho para o FC Porto transforma todo o panorama das relações entre clubes rivais e, de uma forma mais abrangente, condiciona a hierarquia relativa dos diversos emblemas.
Pode parecer à primeira vista um mero capricho dos portistas, embora pagando pesado a um rival em grande aflição financeira, mas a relativamente fácil apropriação de um fruto maduro que se pensava proibido, agora que está no auge das suas capacidades, tem um significado político que os responsáveis do Sporting podem ter negligenciado, de forma perigosa.

Com esta venda, o Sporting rebaixa-se a um nível dos clubes que habitualmente servem de fornecedores de jogadores que aspiram jogar em clubes melhores, não obstante este negócio esconder negociações prévias de ética algo duvidosa, tratando-se de um jogador sob contrato de longa duração. Fosse por convite do Porto, fosse por oferta do próprio jogador, o Sporting só soube depois – e quando já não podia evitar uma perda de muitos anos de investimento, formação e identidade.

Ao assumir esta transferência, o Sporting coloca-se fora do arco dos clubes grandes, até poder provocar idêntico estrago no plantel de um dos grandes rivais ou até que o envio deliberado de uma «maçã podre» para o pomar dos dragões provoque o efeito maléfico de contaminação, como se de um cavalo de Tróia se tratasse.

A adaptação ao Porto e a resposta imediata a um nível de exigência e responsabilidade a que está menos habituado constituem ténues incógnitas, não obstante a violência dos comentários e considerações que lhe fez quem o conhece melhor, os responsáveis do clube onde cresceu durante 11 anos.

O FC Porto acredita na rentabilização do melhor de João Moutinho, aliás como a maioria dos observadores, o que desacreditaria por completo a desvalorização pública promovida pelos dirigentes do Sporting, mal deram o negócio por concluído. O FC Porto acredita que contratou um dos melhores jogadores da sua geração. O Sporting proclama ter-se visto livre de um indesejável. E João Moutinho reaprende a viver como simples profissional de futebol.

'PROMOÇÃO' SEM DIVISAS

João Moutinho será o primeiro capitão de uma grande equipa no auge das suas funções a mudar para um rival, aceitando baixar de graduação, aparentemente em busca de mais responsabilidade desportiva e oportunidades de sucesso. Bem diferente de João Pinto, que o Benfica pôs na rua e sem carta de recomendação. Para Moutinho, trata-se de uma promoção, apesar da perda das divisas de capitão – no sentido inverso do que aconteceu com Fernando Gomes, há 21 anos, que já não contava para o Porto.

RICARDO FERNANDES

A mais misteriosa transacção entre clubes grandes envolveu um jogador sem categoria para tanto protagonismo.

NEGÓCIOS AJUDAM

BONS AMIGOS…

A tabela confirma como são difíceis e raras as contratações de jogadores em clubes grandes, apesar de o FC Porto ser o mais atrevido. Equipas periféricas como União de Leiria (efeito Mourinho), Boavista, Vitória de Setúbal e Marítimo foram os principais abastecedores do clube nos últimos dez anos, como aliás já acontecia no passado, embora mais recentemente a conjuntura pareça redireccionar-se noutros sentidos: Nacional em vez de Marítimo, Braga em vez de Guimarães… Sporting em vez de Benfica. Diz-me onde contratas, dir-te-ei quem são os teus amigos.

… E PROVOCAM INIMIGOS

Pelo contrário, as contratações em domínio benfiquista resultaram sempre de motivações provocatórias, desde os tempos de Rui Águas e Dito, procurando causar o maior dano possível num adversário forte mas descuidado. A reorganização recente do Benfica pode ter reduzido a área de vasculho portista à espionagem comercial de jogadores «interessantes» no mercado internacional, mas sempre com intuitos fracturantes e hostis.

ÚLTIMAS COLHEITAS NO POMAR NA LUZ

MANICHE

O médio tinha feito uma excelente época no Benfica, marcando 10 golos, mas entrou em litígio e foi exilado em Alverca. Em busca do tempo perdido, viveu os melhores anos da carreira no Porto e nunca olhou para trás.

JANKAUSKAS

O lituano protagonizou uma transferência insólita, quando estava apenas de passagem pela Luz no tempo em que qualquer um servia para o Benfica. Mercenário sem raízes, fez o trabalho, recebeu e seguiu o caminho.

SOKOTA

Um caso de mais olhos que barriga, do Porto que queria humilhar um adversário em crise e de um jogador com melhor marketing do que capacidades. Não podia ter sido mais infeliz, vivendo uma infelicidade sem tamanho.

RODRIGUEZ

Já vai para o terceiro ano a Norte, mas ainda não conseguiu atingir a bitola que justificasse a guerra civil que quase desencadeou há dois anos. As lesões e a inconstância diminuem o impacto enorme da traição ao Benfica.

SAIBA MAIS

MERCADO NACIONAL

Este pode ser o segundo ano consecutivo em que as aquisições externas do FC Porto não excederão as realizadas em clubes nacionais.

14

Nos últimos seis anos, a Argentina transformou-se no principal mercado estrangeiro, com 14 jogadores contratados, incluindo de outras nacionalidades.

LUSO-BRASILEIROS

Em contrapartida, o FC Porto quase deixou de negociar com clubes brasileiros, tendo contratado nos últimos dez anos 13 jogadores nascidos no Brasil a emblemas nacionais!"

Post Scriptum por Dragus Invictus

Detesto este jornalista "mouro" João Querido Manha'oso.


Basta ler nas entrelinhas para perceber este "manhoso"....


Ataca o Sporting  opinando que "com esta venda, o Sporting rebaixa-se a um nível dos clubes que habitualmente servem de fornecedores de jogadores que aspiram jogar em clubes melhores..."


Este negócio foi bom para o Sporting, uma vez que realizou dinheiro num activo, que estava descontente, e que iria trazer problemas ao grupo.
Para o FC Porto, se Moutinho jogar o que nos habituou, será igualmente uma excelente contratação. É um jovem que ainda pode ser rentabilizado desportivamente e financeiramente.


Depois faz um histórico dos "desvios" de jogadores ao Fifica com uma azia, ao ponto de chamar a Jankauskas "Mercenário sem raízes, fez o trabalho, recebeu e seguiu o caminho." e lá  vai opinando sobre as opções de contratações do FC Porto, dando umas alfinetadas.



Foi este mesmo senhor que escreveu há uns tempos um artigo acerca de Paolo Guerrero, jogador do Hamburgo, que atirou uma garrafa a um adepto.


Nesse artigo  de título "O incrível Guerrero" para atacar o FC Porto, comparou o caso de Paolo Guerrero, ao de Hulk e Sapunaru ....


"Aos olhos da justiça desportiva portuguesa, Paolo Guerrero seria um grande herói digno do nome e da linhagem. Tivesse ele escolhido um clube, um estádio e "público" lusitanos, e não só não teria de pedir desculpa a ninguém, como ouviria a sua incrível reputação cantada por vinte ou trinta mil adeptos, mereceria toda a compreensão e reconhecimento de treinadores, dirigentes e comentadores encartados e, eventualmente, não deixaria de ser recompensado com melhoria contratual e uma cláusula de rescisão digna de um peso-pesado. Poderia até receber o cinturão de incrível, mas autêntico, campeão do túnel."

O Correio Manha'oso, onde escreve este jornalista, já chegou ao ponto de ter "rotulado" Villas-Boas de "ser um treinador que só percebe de Informática".... andam com uma azia inquieta....
 
É um jornalista que vê o futebol com os óculos do Cervan!

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