3ª. Eliminatória da Taça da EHF * 1ª. Mão
Publicado no Jornal "O Jogo" por M.R.
Ainda não tinha começado a partida e os primeiros aplausos foram para a dupla de arbitragem israelita. Provocadores, os adeptos portistas não resistiram a gritar: "Hapoel, Hapoel." A dupla riu-se, por ter reconhecido o nome ou mesmo por perceber que os "cumprimentos" tinham como objectivo dar mais uma "ferroada" ao rival Benfica que, recorde-se, em futebol perdeu 0-3 no seu país.
Mas se este cumprimento poderia ser encarado como uma operação de charme sobre os homens do apito, na verdade ela não seria necessária, tamanha foi a superioridade do FC Porto perante um Dunaferr que está muito longe do que era uma equipa temível na década de 90. Poucos centímetros, poucos quilos, pouca idade, pouca técnica individual e, sobretudo, pouca experiência, foram características que os portistas souberam aproveitar de imediato. Aliás, a formação húngara está bem longe da qualidade média das equipas que, habitualmente, preenchem o quadro da Taça EHF.
Não foi por isso difícil ao FC Porto ir conseguindo vantagens atrás de vantagens, até garantir um triunfo inquestionável.
Marcaram para o FC Porto: Tiago Rocha, 7; Ricardo Moreira, 7; Filipe Mota, 4; Nuno Grilo, 3; Gilberto Duarte, 3; Dario Andrade, 3; Ricardo Pesqueira, 2; Jorge Silva, 2; Wilson Davyes, 2; Augusto Pedro, 1; Pedro Spínola, 1; Inácio Carmo, 2.
No final, Ljubomir Obradovic mostrou-se «muito contente» com o arranque do FC Porto Vitalis no jogo, destacando a sua «postura defensiva».
O técnico sublinhou ainda a importância de todos terem jogado, não só «pela experiência que adquirem neste tipo de competição», mas também por lhe ter permitido «fazer uma boa gestão de esforço para os jogos que se avizinham ».
E, porque o jogo assim o permitiu, Ljubomir Obradovic utilizou todo o plantel, poupando os habituais titulares, não só ao desgaste físico como a eventuais lesões.
Sem comentários:
Enviar um comentário