Nesta fase, o objectivo do FC Porto na Liga Europa está cumprido. O empate foi suficiente para garantir a passagem à próxima fase.
A equipa apresentou-se com algumas alterações, sendo que a mais importante delas foi mesmo a ausência de Fernando por castigo. E o jogo de hoje foi prova de que um jogador como Fernando, tanta vezes discreto e passando despercebido, é muito mais notado quando ausente. Isso aconteceu hoje. Numa altura de mais dificuldade, nomeadamente após a expulsão de Rodriguez, a equipa teve algumas dificuldades em organizar a sua saída para o jogo.
Apesar disso, a primeira parte do jogo foi completamente dominada pelo FC Porto, e por muitas vezes esteve à vista o primeiro tento portista, por Falcao ou por Hulk, até que aos 36 minutos Falcao volta a marcar na Europa, desta feita de grande penalidade. (5 golos em 4 jogos, e ainda um mal anulado- Falcao é rei na Europa!!!). Depois do golo só o Porto continuava a jogar futebol que se visse. A primeira parte teve apenas um sentido: o da baliza defendida pelo Besiktas.
A segunda parte iniciou-se da mesma forma, até que a expulsão de Rodriguez destabilizou totalmente a equipa. Já com um amarelo, Rodriguez não demonstrou frieza nem maturidade suficientes num lance como aquele. Responder à provocação não é solução, só prejudicou a equipa.
Com esta saída forçada de Rodriguez, que complicou as contas a Villas Boas (quando Rodriguez foi expulso já estava Moutinho junto ao 4º árbitro para entrar no seu lugar!!), a equipa do Besiktas cresceu, ao mesmo tempo que os nossos níveis de exibição diminuíram. A equipa ficou afectada, o que levou ao empate (e temos que mencionar o grande golo de Nihat) e uma mão cheia de oportunidades para o Besiktas com direito a bola no ferro.
Só após a expulsão de Toraman, o FC Porto conseguiu novamente equilibrar o jogo, tendo uma oportunidade soberana para marcar por Falcao, mas este demorou a reagir e permitiu a intervenção para canto do guarda-redes adversário. Este crescendo por parte do FC Porto resultou no 2º golo por Ruben Micael, que, no entanto, não foi considerado nem pelo árbitro principal, nem pelo árbitro auxiliar, nem mesmo pelo árbitro de baliza (começo a duvidar da utilidade deste árbitro!!!).
Até ao fim foi o FC Porto que foi tentando marcar, mas notara-se já uma certa descontracção. Talvez por sabermos que a vitória do CSKA em Viena nos garantia a qualificação, e porque haveria necessidade de poupar os jogadores. Após um jogo num terreno complicado em Coimbra e mesmo às portas do clássico, já com a qualificação garantida, não havia necessidade de forçar muito.
Jogadores? Destaco talvez a garra de Alvaro Pereira, também a boa resposta dada por Otamendi à titularidade e, naturalmente, Falcao, um jogador incansável. Rodriguez não aproveitou a oportunidade para se demonstrar, parece que está enferrujado e, em termos disciplinares, não está à altura da responsabilidade.
Declarações de Villas-Boas
Contas feitas, o objectivo está cumprido. Num dia de semana o público (eu, inclusive) acorreu ao estádio em grande número. A equipa tem apoio. Venham daí os lampiões para mais uma lição de futebol.
Saudações portistas,
DF
7 comentários:
Caros Portistas, mesmo que pela primeira vez não tenha ganho em casa, o F.C. Porto apurou-se para a próxima fase da Liga Europa, É mais que justo, por tudo o que os dragões fizeram ao longo da prova. Agora que venha o clássico pois alguém tem que pagar a frustração deste empate. :)
Cumprimentos,
Ultrasfcporto
Bom dia,
Ontem o FC Porto rubricou uma exibição pobre.
Valeu a conjugação de resultados que nos permitiram já o apuramento.
O nosso meio campo não carburou como habitual. Belluschi e Ruben não são compatíveis.
Rolando arrisca-se a perder o lugar para Otamendi. Ontem o argentino foi um patrão da defesa, rubricando uma excelente actuação.
Fucile e Alvaro em jogos contra equipas com algum poder ofensivo, tornam a equipa menos sólida defensivamente. São dois laterais ofensivos, o que obriga a que um dos médios feche, e neste sistema táctico de Villas Boas, não existe um cabeça de área fixo.
Falcao e Hulk estiveram ao nível do que nos habituaram esta época, sempre bem no entendimento e a causar desequilíbrios na defensiva turca.
Nota negativa para Cebola. O veterano capitão turco, conseguiu a expulsão imatura de Rodriguez. Podia ter comprometido em muito a nossa qualificação, pois com a sua saída a equipa desequilibrou-se momentaneamente, e os turcos podiam ter dado a volta ao resultado.
Nota negativa para a equipa de arbitragem. Muito mal no capitulo disciplinar, não entendo como o capitão turco consegue terminar o jogo.
O penalti sobre Falcao na minha opinião é inexistente, pois Falcao já vai em queda, embora haja toque do defesa turco.
Os turcos são muito duros na abordagem aos lances, daí AVB ter substituído Hulk e Falcao.
Um golo mal invalidado a Ruben, também marcou a prestação negativa do árbitro. A bola esta completamente dentro da baliza, e se o golo tivesse sido validado teríamos vencido os turcos.
O mais positivo do jogo foi mesmo o público que acorreu em bom número ao Dragão em vésperas de clássico, para apoiar a equipa.
Abraço
Paulo
Jogo bastante pobre, apesar das cinco alterações implementadas por AVB. Os jogadores que entraram já mostraram possuir qualidade para garantir um nível exibicional mais elevado.
Ontem, a primeira parte do jogo ainda foi regular. Nesse período, podíamos e devíamos ter arrumado a questão, não fosse a pontaria estar tão desafinada.
Depois da estúpida expulsão do Cebola, que originou um período de completa e inexplicável desconcentração, relembro que em Istambul, tal não aconteceu e foram dois os jogadores portistas expulsos, os turcos criaram situações perigosas que podiam ter comprometido um resultado positivo.
O resultado acaba por ser o mais justo, permitindo desde já a qualificação para a fase seguinte.
Quanto ao golo anulado, fica a dúvida para ser discutida, tal como foi a defesa do Vítor Baía contra as «papoilas saltitantes». As imagens não são esclarecedoras, dando aso às especulações mais convenientes.
Um abraço
Começo pelo fim: se este Paolo Tagliavento, foi o árbitro do ano em Itália, muita mal vai a arbitragem italiana... Tantos erros grosseiros, com o F.C.Porto a ser a equipa mais prejudicada...
Com um jogo importante no Domingo frente ao clube do regime e tendo menos 48 horas de descanso que o seu próximo adversário, que jogou na terça-feira, o F.C.Porto partiu para confronto com os turcos do Besiktas, com alguns objectivos bem definidos: em primeiro lugar ganhar para conseguir o apuramento; depois, em função do desenrolar da partida, ir gerindo de forma que o desgaste não fosse muito e para isso, fazendo as substituições necessárias para que ninguém ficasse demasiado desgastado para o jogo da Liga Zon Sagres; se no final, conjugando os resultados dos dois jogos, desse para, matematicamente, conseguir o primeiro lugar no Grupo L, óptimo, ficaria tudo resolvido a duas jornadas do fim. Conseguimos o apuramento, a gestão dos recursos humanos foi conseguida - para isso contribuiu que passado pouco tempo depois da expulsão de Rodríguez, também um jogador turco foi para a rua... -, mas não ganhamos e ao deixar escapar a vitória, não conseguimos garantir o primeiro lugar. Porquê?, tenho para mim que a saída de "Cebola" foi determinante.
Vamos lá a ver: sem ser exuberante na exibição, alternando bons períodos, com períodos em que foi pouco brilhante, a equipa portista ganhava, controlava, geria e apenas pecava na finalização. Era assim que estava o jogo, até ao momento, em que uma atitude irrefletida do internacional uruguaio, alterou tudo. Acusando a saída do seu nº 10, demorando a organizar-se, o conjunto de Villas-Boas sofreu um golo, passou um mau bocado e teve alguma sorte, ao ver bater duas bolas bater na trave da baliza de Helton. Passado esse mau bocado - durou cerca de 15 minutos -, o F.C.Porto, é verdade, voltou a estar por cima, teve lances de golo - acho que até marcou um, mas o robot que está junto à linha não viu -, mas já não foi capaz de voltar à qualidade que tinha demonstrado antes da saída de "Cebola". Faltou esclarecimento, foi mais coração que cabeça.
Resumindo: não foi mau, mas podia ter sido bem melhor, bastando para isso maior indíce de aproveitamento e mais cabeça fria da parte de um jogador que tarda em encontrar-se e ainda por cima, ferve em pouca água. Certo, o primeiro amarelo é absurdo, mas Rodríguez é um jogador experiente e tinha obrigação de não reagir a provocações.
Um abraço
O objectivo principal foi conseguido, felizmente, venha agora o jogo que mais queremos ganhar!
No jogo contra os turcos, afinal de contas, só não ganhamos porque nos foi negado um golo, apesar da bola ter estado dentro da baliza. Mas também podia ter sido pior, com as duas bolas aos ferros, como se diz, e sobretudo algumas asneiras cometidas. Está visto que a equipa tem de manter bem a concentração, porque quando encara os jogos com vontade de vencer, vence mesmo.
Vamos lá agora ao grande jogo, contra os mouros vermelhos - de cujas memórias tenho umas recordações visuais e documentais no meu "Lôngara..."
Abraço
http://longara.blogspot.com/
Não gosto de falar de arbitragem, no entanto mais uma vez os arbitros dos nossos jogos são imcompetentes.
Quanto ao jogo foi fraquinho, o que era de prever dado a alteração em meia equipa. No entanto e como nos jogos de pre-epoca é necessário gerir esforços, mentalidades e personalidades ... por falar em mentalidades o cebola não pode cometer um erro daqueles tão infantil.
No domingo so espero uma coisa ... garra, entrega, detreminação ... e a vitoria !!!
Um abraço
http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com/
Foi difícil, mas estamos apurados, e basta-nos vencer um dos dois jogos da fase de grupos para garantirmos o primeiro lugar e evitar então as equipas vindas da UCL e ainda os outros primeiro classificados.
É já amanhã o clássico e temos de vencer!
Um abraço e continuação de bom fim-de-semana.
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