sábado, 22 de janeiro de 2011

15ª vitória em 17 Jornadas

É de facto uma marca que cada vez mais ganha mais força e consistência. Muito provavelmente a comunicação social irá destacar nas primeiras páginas as 7 vitórias consecutivas do actual 2º classificado, ultrapassando o recorde do FC Porto este ano, mas o FC Porto não precisa de destaques para se motivar.

Foi o 6º jogo em 20 dias para o FC Porto, pelo que aceita-se um ritmo mais lento e a partir do momento que se colocou em vantagem ter optado por um controlo do jogo e do adversário em detrimento da procura do 2º golo.

Claramente notou-se uma concentração superior de ambas as equipas comparativamente com o embate para a taça da Liga. Um Beira Mar mais pressionante, a defender muito melhor e com outros intervenientes em campo. Do lado do FC Porto, a equipa não mexeu muito, mas foi notório um jogo mais pausado e na expectativa.

E face ao cenário de vários jogos, e sendo a Liga o principal objectivo do FC Porto, Villas Boas optou por uma estratégia de controlo do jogo e com tranquilidade ir à procura da vitória. Apesar do ritmo baixo, na primeira parte a única equipa em campo foi o FC Porto. Com algumas boas jogadas e 2 lances claros de golo, um por intermédio de Hulk e outra por James, o FC Porto dominou o jogo e não passou por sobressaltos de maior.

Na segunda parte, e já em vantagem no marcador, o FC Porto acentuou o controlo do jogo sem pressionar o adversário, o que com o aumento de ritmo do Beira Mar, começou-se a assistir a um pendor atacante da equipa da casa, mas sem grandes consequências. A defesa do FC Porto esteve muito segura.

Para o final do jogo, o FC Porto aumentou um pouco ritmo sacudindo um pouco a pressão territorial do Beira Mar. Curiosamente, as melhores oportunidades de golo na segunda parte pertenceram ao FC Porto, especialmente, num remate de James com uma grande defesa do guarda redes do Beira Mar.



Mesmo com o objectivo cumprido, há que realçar alguma falta de inspiração dos jogadores do ataque, James, Varela e mesmo Hulk, perderam muitos lances, com trocas sucessivas de bola em detrimento do remate à baliza. Sobretudo Varela que foi dos menos inspirados da noite, do lado Portista. Aparentemente está recuperado, mas possui níveis de confiança muito baixos, baixos demais para ser titular.

Destacar pela positiva Hulk, o melhor em campo, mais uma vez decidiu, James esteve muito bem, muito activo, no centro, na direita, na esquerda, pecou pela não concretização de 2 excelentes jogadas e a defesa que esteve muito bem.

Curiosamente, Hulk fez o 17º golo na Liga em 17 jornadas, que dá uma média de 1 golo por jogo, o que para um jogador que não é finalizador nato, é de facto um grande registo.

Quanto ao árbitro voltou a ser protagonista de um momento que não é usual ver. Depois de ter agredido Alvaro Pereira, desta vez, antes do começo do jogo, dirigiu-se a Villas Boas, cumprimentando-o e trocando algumas palavras. No jogo jogado, não se deu muito por ele e no lance mais complicado de ajuizar fê-lo bem. Será que está curado?

Declarações de Villas-Boas:
in ojogo.pt

"Fomos obrigados a ser competentes"
O treinador do FC Porto deixou elogios ao Beira-Mar e, consequentemente, à grande competência que os seus jogadores evidenciaram na conquista de uma vitória que considerou importante para a classificação e luta pelo título nacional. "Como esperávamos, foi um Beira-Mar diferente que encontrámos, relativamente ao jogo da Taça da Liga. O onze foi diferente, e a qualidade do colectivo também. Acho que o FC Porto fez um jogo muito conseguido em que teve o domínio das operações. O vento complicou, mas a exibição foi bem conseguida. O Beira-Mar teve poucas ocasiões de golo, embora nos tivesse criado problemas nos lances de bola parada, o que nos obrigou a ser competentes. Tentámos chegar ao segundo golo", disse ainda André Villas-Boas, para logo depois voltar a sublinhar a "competência da equipa nas bolas paradas", considerando que o adversário teve "uma quantidade anormal" daquele tipo de lances.
Quanto ao lance que definiu o resultado, ou seja, o penálti assinalado sobre Hulk, o treinador concordou com a decisão do árbitro João Ferreira. "O penálti parece-me claro, não há discussão. Não sei se os jornalistas têm opinião diferente…"
Feita a avaliação ao sucedido durante os 90 minutos, o treinador disse que "o resultado foi justo", embora não ficasse chocado se o Beira-Mar tivesse marcado um golo. "O importante foi ganhar e guardar a vantagem para o segundo classificado. Agora vamos ter o jogo com o Nacional [quarta-feira] e queremos continuar a somar vitórias neste mês longo. Queremos ser competentes em todos os jogos e alcançar sucesso", sublinhou.
Sobre o nível exibicional da equipa, Villas-Boas não vê razão para críticas de qualquer espécie. "Em relação a épocas anteriores, a equipa gera um número incrível de oportunidades de golo. A equipa tem um jogo de posse e paciência, e acho que a transição não deve ser privilegiada. Estamos a reeducar os adeptos, que devem estar satisfeitos. Não sei o que se pode apontar a esta equipa", disse. O último comentário da noite foi para Hulk. "Está a fazer uma época excelente e sente-se bem em qualquer posição. Demonstrou isso hoje [ontem]." 

O jogador do Marselha marcou presença na tribuna a convite do FC Porto e reviu velhos amigos

Lucho na bancada e no... balneário

A televisão mostrou-o ainda antes do arranque do jogo: Lucho González esteve ontem no Municipal de Aveiro, sentado na tribuna presidencial, para ver o FC Porto a jogar. O médio argentino, agora no Marselha, aproveitou a ausência de competição em França para matar saudades de Portugal, mais concretamente da Cidade Invicta, tendo conciliado esta visita para reencontrar o outro amor que por cá deixou: o FC Porto. Lucho assistiu a mais uma vitória dos dragões e ainda teve direito a ouvir o seu nome gritado pelos adeptos portistas.

O argentino gostou do que ouviu, agradeceu, mas, no final, preferiu não falar aos jornalistas sobre esta presença inesperada em Aveiro, apenas para não ferir susceptibilidades no seu actual clube, o Marselha. No entanto, o argentino fez questão de passar pelo balneário no final do encontro, onde teve oportunidade de reencontrar antigos companheiros, mas também de conhecer alguns dos mais novos, como é o caso de João Moutinho, que se apoderou com igual sucesso da camisola número oito.

Lucho partiu, contente com a vitória, mas também com a promessa de voltar. E, como o argentino até já confessou um dia, nem se importava de acabar a carreira no FC Porto…


Quarta-feira que vem, novo jogo, desta vez a antecipação da 20ª jornada. O Nacional é o adversário e será sem dúvida um jogo extremamente importante, pois psicologicamente poderá ser determinante na corrida rumo ao 25º título.

Ricardo Jorge

5 comentários:

Anónimo disse...

ola
o que interessa é ganhar
um abraço
VIVA O NOSSO FC PORTO

dragao vila pouca disse...

Numa noite fria e apoiado por uma claque que nunca se calou, o F.C.Porto, com Helton, Sapunaru, Rolando, Otamendi e Rafa, Fernando no lugar de Guarín, Moutinho e Belluschi, Varela, Hulk no centro do ataque e James, tirando os primeiros minutos do jogo, em que o B.Mar equilibrou, teve sempre o sinal mais e se não foi intenso no domínio, contundente no último terço e brilhante na exibição, fez um jogo equilibrado, mais que suficiente para justificar a vitória, que foi escassa, mas justíssima. Sem ter
muitas oportunidades, a equipa de orientada por André Villas-Boas, teve as suficientes - Hulk na cara de R.Rego; James por duas vezes, uma atirou ao lado e outra o guarda-redes aveirense fez a defesa da noite; e C.Rodríguez, também sozinho, fez um excelente movimento, mas falhou com a baliza escancarada - para ter ganho por uma diferença maior e evitar o sofrimento, que um resultado, pela diferença mínima, sempre acarreta - mesmo que a equipa de Leonardo Jardim não tenha criado nenhuma oportunidade de golo, um ressalto ou um lance infeliz, podem aparecer. Mas a equipa portista tembém não conseguiu acabar com o jogo, porque esta equipa, sem Radamel Falcao, perde referências, obriga Hulk a jogar numa posição onde não é tão eficaz, os avançados perdem-se em toques e toquezinhos, não têm o killer instinct de que falava o saudoso Bobby Robson e ainda, porque Varela passou completamente ao lado do jogo, esteve desastrado, tempo a mais em campo, nunca deu seguimento a nenhuma jogada, só estragou. De qualquer forma, o importante foi alcançado e o Dragão segue firme na liderança, não está para grandes notas artísticas, mas está sólido, unido e a um nível digno de nota mais que suficiente.

Um abraço

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem dominamos e controlamos o Beira-Mar praticamente o desafio todo.
O Beira-Mar apenas metia bolas na nossa grande área em livres laterais, que ontem foram muitos. Alguns deles injustificados, pois os aveirenses ao mínimo toque mandavam-se ao tapete, pois sabiam que só de bola parada poderiam marcar.

Rolando esteve imperial na defesa, grande exibição.

Sapunaru, Otamendi, Rafa e Fernando também estiveram bem, fazendo exibições tranquilas.

Helton está a fazer a melhor época ao serviço do Porto. Muito seguro e dialogante, transmitindo segurança aos colegas de sector

Moutinho foi um jogador importantíssimo nos equilíbrios defensivos da equipa, efectuando cortes fantásticos nas saídas para o ataque dos aveirenses, e dobrando colegas.

Belluschi fez um bom jogo, tentou sempre desequilibrar, com alguns pormenores técnicos fantásticos.

James e Varela foram dinâmicos, e Hulk foi o melhor em campo, mais uma vez desequilibrou, deu velocidade ao jogo, e foi sempre uma seta apontada à baliza aveirense.

Fantástico o apoio dos nossos adeptos à equipa, e adorei rever Lucho na tribuna a puxar pelo seu clube.

No Beira-Mar retenho a exibição do central brasileiro Kanu, que tal como no Dragão para a taça da liga, ontem fez uma excelente exibição. Um jogador a merecer atenção.

Quanto ao árbitro ... provocador ao vir cumprimentar Villas Boas, e com muitas paneleirices durante o jogo, marcou faltas ridículas contra o FC Porto, que proporcionaram livres ao Beira-Mar.

Agora na quarta-feira temos de vencer o Nacional para dar um grande passo rumo ao título.

Aguardamos entretanto os desenvolvimentos da agressão de Jesus a Luís Alberto, que estão a tentar escamotear.
E não esquecer a arbitragem habilidosa de Bruno Paixão que expulsou 3 jogadores do Rio Ave, que por coincidência não vão poder jogar para a Taça de Portugal diante do Benfica.

Abraço e bom fim de semana.

Paulo

Sérgio de Oliveira disse...

..."Será que está curado?"...


Era bom... mas acho que a doença do dito cujo não tem cura !

Abraço

P. Ungaro disse...

Resumindo e concluido ... mais uma vitoria para um scoe fantastico ... 17 jogos 15 vitorias ... que mais poderiamos esperar ?!?!?!
Quanto ao restante, as agressões, as expulsões, as arbitragens e tudo resto ... só temos que ter uma postura ... ganhar todos os jogos. No entanto não deixar passar estas tentativas de nos derrubarem.

Um abraço

http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com/