segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Basquetebol * V.Guimarães 86 - FC Porto 87

12ª. Jornada * Liga Portuguesa Basquetebol

Pavilhão do Vitória SC, em Guimarães
Árbitros: Fernando Rocha, Pedro Costa e Jorge Cabral

GUIMARÃES (86): Ricardo Pinto (8), Paulo Cunha (6), Kyle Austin (17), Nolan Richardson (30) e Kevin Martin (18); André Bessa (0), Pedro Tavares (5), Cláudio Fonseca (2)
Treinador: Fernando Sá

FC PORTO VITALIS (87): Sean Ogirri (8), Carlos Andrade (7), João Santos (24), Miguel Miranda (15) e Julian Terrell (18); João Soares (0), David Gomes (2), José Costa (7), Nuno Marçal (6)
Treinador: Moncho López

Ao intervalo: 42-39
Por períodos: 26-29, 16-10, 17-25 e 27-23

Publicado no jornal "O Jogo" por Marta Fernandes e Paula Capela Martins

O FC Porto venceu em Guimarães depois de um jogo disputado, de sentido incerto e, especialmente, com um quarto período muito emotivo. O Vitória, a jogar sem Augusto Sobrinho (entorse), vencia ao intervalo (42-39), mostrando a fibra de que é feito, mas os portistas, no terceiro parcial, mais coesos e reagindo à ausência de Gregory Stempin (recupera de um pequeno traumatismo craniano sofrido na Taça Hugo dos Santos), quebraram um pouco da organização dos homens de Fernando Sá, invertendo o marcador a seu favor. O Vitória, muito apoiado pelo seu público, respondeu no último período: reduziu a desvantagem de sete pontos (69-76) e ganhou vantagem com um lançamento de dois pontos de Cláudio Fonseca e dois triplos (Paulo Cunha e Nolan Richardson). Nesta fase, o líder do campeonato parecia desorientado, até porque sentia o tempo a esgotar-se (havia quatro minutos para jogar), e acabou ainda com Carlos Andrade no banco devido à quinta falta. O Guimarães distanciou-se mais (83-76), o treinador Moncho López pediu um tempo técnico e, quando o FC Porto entrou em campo, João Santos, antes de somar cinco faltas, foi decisivo na linha dos lances e no jogo exterior. A 50 segundos do fim, Nuno Marçal pôs o FC Porto na frente (84-85). No duelo dos lances livres, foi o FC Porto que aproveitou melhor. Resultado: alguma falta de sorte para os vimaranenses e liderança da Liga reforçada para os dragões.

Figura: João Santos
Certeiro a tempo e horas

O extremo do FC Porto deu um contributo importante à sua equipa na aproximação ao Vitória, nos últimos minutos. A eficácia nos lances livres (4/4) e o triplo providencial ditaram o desfecho.




Moncho López, treinador do FC Porto
"Houve coisas estranhas"

"A defesa fraca no início condicionou-nos. Foi no terceiro período que construímos a vitória. No último período, nas situações de dois-contra-um e no bloqueio directo, as faltas eram só contra nós. Estão a acontecer coisas estranhas. Gostava que Andrade tivesse o estatuto de outros internacionais. Não percebo a diferença de tratamento; se há falta técnica a Andrade, existiram 300 este ano."

POS Equipa Pts JG V E D GM GS Cartões amarelos Duplos cartões amarelos Cartões vermelhos
1 FC Porto Ferpinta 23 12 11
1




2 Benfica 21 12 9
3




3 Académica 20 12 8
4




4 V. Guimarães 19 12 7
5




5 Ovarense 19 12 7
5




6 Sampaense 18 12 6
6




7 Ginásio 18 12 6
6




8 CAB 17 12 5
7




9 CB Penafiel 16 12 4
8




10 Lusitânia 16 12 4
8




11 Illiabum 16 12 4
8




12 Barreirense 13 12 1
11

No dia 29 de Janeiro, o FC Porto recebe o Lusitânia, em jogo da 13ª. jornada do campeonato nacional.

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