quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Hulk resolve com dois grandes golos

O FC Porto venceu hoje o Pinhalnovense por 2-0, sendo apurado para as meias-finais da taça de Portugal.

Villas Boas apresentou o seguinte onze:

Kieszek; Sapunaru, Maicon, Rolando e Rafa; Fernando, Rúben Micael e Belluschi; Mariano, Hulk e James.

Mariano volta à titularidade após mais de 9 meses de paragem forçada por lesão e, além do mais, volta com responsabilidade acrescida por ser capitão de equipa. Também Fernando é opção para a titularidade, mostrando que Villas Boas continua com uma (boa) política de rotatividade da equipa. Hulk é também titular, tirando o lugar a Walter relativamente ao último jogo para a taça de Portugal. E ainda bem que jogou. Hulk foi extremamente decisivo.

Não foi fácil levar de vencido o Pinhalnovense devido a três factores essenciais.

1)A equipa do Pinhalnovense apresentou-se bastante bem organizada, dificultando o trabalho dos jogadores portistas.

2)Os jogadores do FC Porto desperdiçaram demasiadas oportunidades, faltando algum critério na hora do remate.

3)O guarda-redes adversário, Pedro Alves, teve uma noite para recordar apesar da derrota, sendo o principal responsável pela demora do FC Porto em marcar.

Apesar das dificuldades causadas, o FC Porto foi sempre superior, bastando olhar para o número de remates produzidos: 29. A pontaria é que não estava afinada.

Destaca-se pela positiva do regresso de Mariano, o qual conseguiu alguns movimentos muito bons, embora a finalização ainda não esteja afinada. Também Kieszek, embora tenha tido um descuido que levou a um canto que podia ter sido evitado, teve uma intervenção muito boa numa altura importante do jogo que evitou o golo de Miguel Soares.

Belluschi esteve bem. Fez alguns remates perigosos, quer de bola parada, quer de meia distância, e assistiu Hulk para o segundo tento portista.

Destaque, finalmente, para Hulk, que foi mais uma vez decisivo, marcando dois grandes golos, um em força, outro em jeito. É de ressalvar que no início da jogada que levou ao segundo golo do Porto, Hulk fez um esforço enorme para evitar que uma bola saísse pela linha lateral. Foi no seguimento desse esforço, e assistido por Belluschi, que Hulk bisou.



Quanto à arbitragem foi mediana, mas com alguns erros, sendo o mais grave uma grande penalidade claríssima que ficou por marcar a favor do FC Porto, após James ter sido albarroado na grande área adversária.

O FC Porto eliminou, desta forma, o Pinhalnovense, passando para as meias-finais da competição. O essencial foi o registo de mais uma vitória, e a afirmação de Hulk como um jogador imprescindível ao FC Porto, decidindo ele tantas e tantas vezes os jogos que vão apresentando mais dificuldade.

Declarações de Villas-Boas:



Tentamos, assim, voltar a fazer História no futebol português, no caso de vencermos pela terceira época consecutiva a Taça de Portugal.

Por fim, o reconhecimento do merecido esforço: o FC Porto foi destacado como a melhor equipa do mês de Dezembro de 2010 pelo IFFHS, tendo ficado no 10º lugar nas contas finais do ano.

Continuemos, sempre assim, a fazer História.

Saudações portistas,

DF

3 comentários:

Ultrasfcporto disse...

Achei que Mariano apesar de ter vindo de uma longa paragem até esteve muito bem entregando-se muito ao jogo e por pouco não marcava. Claro que houve algum nervosismo por falta do golo que tardou em aparecer mas quem tem Hulk tem tudo.
Cump.
www.ultrasfcporto.com

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem tivemos um jogo complicado.

Entramos bem nos primeiros minutos, e podíamos ter aberto o marcador por intermédio de Mariano, e noutras ocasiões que Pedro Alves resolveu bem.

Mas a partir de meio da primeira parte, momento em que a organizada equipa do Pinhalnovense conseguiu acertar nas marcações e ocupar bem os espaços, surgiram as dificuldades, e Belluschi, James e Hulk iam tentando furar por aqui e por ali, mas sem sucesso. Apesar da nossa ineficácia na concretização e mérito do adversário, se o árbitro marcasse a clamorosa grande penalidade sobre James, teríamos ido para o intervalo a vencer, e por certo a segunda parte não seria tão sofrida.

Na segunda parte entramos sempre a jogar em cima do adversário, mas tal como na primeira parte muito lentos, e só de quando a quando numa investida individual criávamos perigo, acabando mesmo Hulk em duas dessas investidas por nos dar a vitoria.

Tivemos um domínio avassalador em remates - 29 (16 no alvo)- o Pinhalnovense teve uma oportunidade que Pawel resolveu bem.

Mais uma vez se provou que Ruben e Belluschi são imcompatíveis. E Mariano ainda não é jogador para mais de 45 minutos. Precisa recuperar forma física.

A vitória acaba por ser mais que justa pois fomos a equipa que mais lutou pela vitória em tempo útil.

Quanto à intranquilidade do público, a que os jornais tanto dão destaque, é normal, porque estavam perto de 16 mil treinadores de bancada no Dragão.
A equipa estava lenta, mas também há que dar mérito ao adversário.
É notável ver uma equipa da 2ª. divisão B com uma organização táctica, que muitas das equipas que lutam pelos últimos lugares do nosso campeonato ontem devem ter invejado.

Passamos e estamos nas meias finais, a tentar lutar pela vitória na competição pela 3ª. vez que seria histórico no futebol português.

Abraço

Paulo

dragao vila pouca disse...

Em primeiro lugar e porque é da mais elementar justiça fazê-lo, tenho de dar os parabéns à equipa do Pinhalnovense pela forma como se bateu esta noite no Dragão. Bem organizada, construtiva e a durar os noventa minutos, o conjunto de Pinhal Novo, perdeu, justamente, mas obrigou o F.C.Porto a ter de dar o litro, a recorrer a todo o arsenal e só caiu à bomba. Nestes jogos, frente a estas equipas, ou se marca cedo ou quanto mais tempo passa sem marcarmos, mais alma e moral damos ao adversário para resistir. Foi esse o problema do jogo do F.C.Porto. Até entramos bem, construimos algumas bonitas jogadas, criamos várias oportunidades, mas fomos demasiado perdulários, sem esquecer a excelente exibição do guarda-redes da equipa do sul. A juntar a essa pecha, notória, há outra razão que explica as dificuldades da equipa de Villas-Boas em marcar: os três médios que entraram de início, Belluschi, Fernando e Micael, não são grandes rematadores de meia distância e como tal, preferiram entrar na área em tabelas e tabelinhas, afunilaram, não criaram, não abriram espaços e assim, ficou muito difícil desmontar a, repito, boa organização da equipa do terceiro escalão que, se jogar sempre assim, tem um belo futuro pela frente.


Ao intervalo Micael ficou nas cabines e entrou Guarín. O objectivo estava à vista: derrubar a equipa azul e branca - o F.C.Porto hoje, jogou de amarelo -, com as bombas do colombiano, mas o herói de sábado passado não esteve particularmente inspirado, foi demasiado sôfrego, não escolheu as melhores opções e quase sempre rematou mal, longe do alvo ou contra o "meco". Estavamos nisto, Porto a dominar, mas trapalhão, pouco inspirado, quando, num contra-ataque bem organizado, a equipa forasteira podia ter marcado. Seria tremendamente injusto, mas seria futebol... Valeu uma grande defesa de Kieszek a evitar o golo, golo que viria a sorrir ao F.C.Porto, numa grande bomba de Hulk, que bisaria já em período de descontos, dando ao resultado um "score" mais consentâneo com o que foi o jogo.

Resumindo: objectivo alcançado, mas com pouco brilho. Bom teste, que serve de aviso do que nos espera frente à Naval. Estamos nas meias-finais e a garantia que, a nós, ninguém nos compra e se o clube do regime quer ganhar a Taça a qualquer preço, vai ter de passar por cima do Dragão e isso, meus amigos, não é fácil.
Quem vão eles comprar ao Rio Ave, no dia do jogo? O João Tomás? Ou vão emprestar o F.Faria e mais algum jogador, em troca da vitória?


Três notas finais: Kieszek, entrou nervoso, a acusar a responsabilidade do erro, grave, no jogo frente ao Nacional, mas recompôs-se e foi muito importante na vitória.
Hulk, às vezes irrita, mas decide e com quem decide temos de ter mais alguma condescendência.
Mariano, jogou de início e entrou bem... depois perdeu gás e foi bem substituído.
Os nossos centrais, com a bola nos pés, têm tantas dificuldades em acertar... Se arriscam um passe de mais de vinte metros, é certo e sabido que sai asneira.
Mais duas oportunidades perdidas para Rafa e R.Micael - como é possível estar a jogar tão pouco?
Vocês não notaram a falta de um tipo baixinho, que nunca pára quieto e nunca brinca em serviço? Eu notei

Um abraço