quinta-feira, 26 de maio de 2011

Basquetebol * FC Porto 91 - Benfica 79

Playoff * FINAL * Jogo 5

Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 2.098 espectadores

Árbitro principal: Fernando Rocha (Porto)
Árbitros auxiliares: Carlos Santos (Lisboa) e Paulo Marques (Porto)


FC PORTO FERPINTA (91): Sean Ogirri (14), Carlos Andrade (16), Nuno Marçal (0), Greg Stempin (27) e Julian Terrell (24); João Santos (2), Miguel Miranda (6), José Costa (2), João Soares (0)
Treinador: Moncho López


BENFICA (79): Miguel Minhava (6), Ben Reed (13), Sérgio Ramos (1), Heshimu Evans (16) e Gregory Jenkins (17); Elvis Évora (2), António Tavares (1), Marquin Chandler (21), Diogo Carreira (2), Rodrigo Mascarenhas (0)
Treinador: Henrique Vieira

Ao intervalo: 38-38
Por períodos: 24-18, 14-20, 29-18 e 24-23

Publicado em fcporto.pt

De novo na frente (3-2). No mais equilibrado jogo da final (91-79) entre os disputados no Dragão, o FC Porto Ferpinta, brilhante na segunda parte, chegou a dispor de uma vantagem de 18 pontos e teve nos norte-americanos Terrell e Stempin os elementos decisores. Provam-no os números, que Moncho contornou para destacar Carlos Andrade. A série e o título podem ser fechados no domingo, na Luz.

Com o adversário a reassumir, ao quinto jogo, uma versão extremamente agressiva na defesa, testando os limites da legalidade e a atenção da equipa de arbitragem a cada movimento, o FC Porto Ferpinta experimentou dificuldades pouco frequentes, mas não de todo imprevistas. A capacidade e a disponibilidade física dos postes serviriam, como já antes acontecera na final, de primeiro argumento encarnado.

A adversidade gerada pela intensidade e a anormal frequência do contacto físico produziu um parcial desfavorável de 2-8, antes de os Dragões alargarem a amplitude das acções ofensivas ao lançamento exterior redescoberto por Sean Ogirri, cujos triplos se revelaram de uma oportunidade cirúrgica: quatro, um por período e todos convertidos em momentos chave: a empatar, a recuperar a vantagem e a elevar a diferença para números irreparáveis. Ironicamente, na Luz, ao terceiro jogo, sete não lhe bastaram para evitar a derrota.

Com a partida empatada a 38 pontos à saída para o intervalo, o terceiro período revelar-se-ia de extrema importância, ao ponto de definir o vencedor. Mantendo o mesmo rigor defensivo, que é parte da imagem de marca da equipa de Moncho López, os azuis e brancos mostraram-se mais precisos e, simultaneamente, mais criativos no ataque, compondo um parcial de 29-18, com reflexos irreversíveis no último quarto. Na conferência de imprensa, o treinador galego diria que os seus jogadores “reencontraram o cesto”.

No último período, embalados pelo ambiente fantástico gerado por um pavilhão lotado, os Dragões acrescentaram mais um ponto à diferença (24-23), enquanto devolviam o apoio dos adeptos com afundanços e “alley-ups”. Moncho, que reconheceu, então, alguns excessos criativos, atribuindo-lhes outro nome (“infantilidades”, disse), mostrou-se predisposto a corresponder ao apoio da plateia, que, nos últimos segundos e já com a vitória assegurada, pedia a conquista de mais um título na Luz.

Resumo do jogo



Vejam em especial o intervalo entre os minutos 2,53 ao 3,12...Fantástico!

“Estamos absolutamente convencidos de que vamos ganhar no domingo, porque podemos fazê-lo”, assumiu o treinador dos Dragões. “O carácter e a experiência desta equipa permitem-nos pensar assim, porque ela nunca desiste”. Mas, para o conseguir, ressalvou o técnico, é preciso manter os jogadores concentrados no objectivo: “Não vamos à Luz para festejar, vamos para jogar basquetebol. Só assim conseguiremos ser campeões”.

Com um “duplo-duplo” de 24 pontos e 15 ressaltos, Julian Terrell foi o MVP da partida, que teve em Greg Stempin o melhor marcador, com 27 pontos, conseguindo ambos números impressionantes, que mereceram, inclusive, um sublinhado especial de Moncho López, imediatamente antes de o espanhol alargar o plano de destaque a Carlos Andrade (16 pontos, 6 ressaltos, 8 assistências). “Não posso deixar de distingui-lo. É impossível encontrar um jogador que signifique tamanha mais-valia para a equipa”, justificou-se. Especialmente quando apoiado pela presença de irmã Mery Andrade, jogador do Lucca, de Itália, e fonte de inspiração assumida por Carlos.



2 comentários:

100% Dragão disse...

Boas

Vitória Muito importante!

Excelente ambiente no Dragão Caixa que ajudou muito a nossa equipa.

Agora só falta uma vitória.

Força Porto!

Abraço

http://100porcentodragao.blogs.sapo.pt/

Dragus Invictus disse...

Bom dia amigo 100% Dragão,

Ontem conseguimos de facto, uma vitória muito importante por duas vertentes.

Primeira, porque coloca o Benfica sobre pressão de vencer, pois para eles pior que perder o título, é nós festejar-mos a conquista no salão de festas.

Segunda, porque se o Benfica empatar novamente, a negra vai ser disputada no Dragãozinho Quinta-feira, 3 de Junho de 2011 às 21h00.

Nós acreditamos que podemos ser campeões este ano e bater o actual Bicampeão Nacional. Demonstramos em nossa casa grande superioridade, e na Luz perdemos sempre por pouca margem, sempre discutindo o resultado até ao som do gongo!

Abraço e bom fim de semana

Paulo

PS.
Este fim de semana em Tavira a nossa equipa de andebol pode conquistar a Taça de Portugal para juntar ao Tricampeonato.
Os Dragões defrontam nas meias-finais o Benfica já este sábado, às 15h05, no Pavilhão Municipal de Tavira.


http://pronunciadodragao.blogspot.com/