domingo, 15 de maio de 2011

Basquetebol * FC Porto 93 - Benfica 60

Playoff * FINAL * Jogo2


Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 2.056 espectadores

Árbitro principal: Luís Lopes (Porto)
Árbitros auxiliares: Carlos Santos (Lisboa) e Fernando Rezende (Lisboa)

FC PORTO FERPINTA (93): Sean Ogirri (14), Carlos Andrade (16), Nuno Marçal (8), Greg Stempin (9) e Julian Terrell (18); Diogo Correia (3), João Soares (0), Pedro Catarino (4), Miguel Miranda (5), David Gomes (0), José Costa (10), João Santos (6)
Treinador: Moncho López

BENFICA (60): Miguel Minhava (8), Ben Reed (8), Sérgio Ramos (11), Heshimu Evans (10) e Gregory Jenkins (8); António Tavares (0), Diogo Carreira (6), Rodrigo Mascarenhas (0), Elvis Évora (9), Marquin Chandler (0)
Treinador: Henrique Vieira

Ao intervalo: 33-21
Por períodos: 18-9, 15-12, 28-14 e 32-25

Publicado em fcporto.pt

Se, ao primeiro jogo, os 26 pontos de vantagem não reservavam espaço a análises profundas, o que dizer da diferença de 33 pontos (93-60) conseguida pelos Dragões à segunda partida da final dos playoffs, com o Benfica por adversário? Avassalador talvez seja o termo que melhor define e resume a exibição portista, já com metade do caminho cumprido para o título. Sexta-feira há mais. Na Luz.

Quatro minutos de desacerto ofensivo, apesar da forma precisa como preparou o lançamento, não foi tempo bastante para comprometer a exibição portista, marcada desde cedo por alta velocidade e, sobretudo, por um rigor defensivo facilmente atestado pelos nove pontos somados pelo adversário ao longo do primeiro período e pela frequência com que os lisboetas esgotaram o tempo de ataque sem a oportunidade de tirar as medidas ao cesto.

A primeira vantagem a ultrapassar a casa das dezenas foi registada ainda nos minutos inicias do segundo período (22-11) e, à imagem do que sucedera no primeiro jogo, surge na história do encontro apenas como a superação de uma barreira que serviria de estímulo para elevar diferenças a outro nível, pormenor de que se incumbiu o terceiro período, com a redescoberta do lançamento exterior.

Mantendo o mesmo registo defensivo, absolutamente irrepreensível, os Dragões alargaram a vantagem a patamares irrecuperáveis e dilatados com a conversão de cinco triplos no terceiro quarto, que proporcionou um parcial de 28-14, antes de a diferença atingir a expressão máxima de 37 pontos (85-48), já no último período.

Com Julian Terrell, o MVP da partida (18 pontos e 8 ressaltos), a aplaudir, desde o banco de suplentes e na companhia de grande parte do cinco inicial, a capacidade de resposta revelada pelos jogadores com menos minutos de utilização, o público que encheu o Dragão Caixa atreveu-se, então, a sugerir a estratégia nos terceiro e quartos jogos da série, adaptando, alternadamente, os “hits” mais recentes produzidos pelo futebol, como «Apaguem a Luz» e «Campeões na Luz».



E a missão, a avaliar pelas declarações de Moncho López no final da partida, não é de todo impossível. “Temos que preparar o jogo de sexta-feira com a consciência de que, se vencermos por um ponto, será tão importante como as vitórias obtidas este fim-de-semana”, disse, a determinada altura da conferência, o treinador galego, depois de sublinhar a competência e o equilíbrio mantido pela equipa.

Desafiado pela pergunta e pela sugestão de os resultados de sexta-feira e domingo poderem traçar as distâncias reais entre os dois finalistas, o treinador respondeu que os jogos em questão representam apenas “a diferença entre as duas equipas ao momento”, para sublinhar, logo a seguir, que lhe parece bem mais importante o facto de o FC Porto Ferpinta ter atingido “metade das vitórias necessárias para ser campeão”.

“Estamos a defender muito bem e, na segunda parte, fomos extraordinários”, observou ainda o técnico dos Dragões, que reconheceu ao adversário “capacidade de resposta” nos jogos a disputar na Luz, onde sentirá a falta dos adeptos portistas. “Sentir o apoio do público ajudou imenso”, disse-o, então, na qualidade de treinador, avisando que a responsabilidade das palavras que proferiria a seguir deveria ser assacada a Moncho López, o adepto: “Fiquei emocionado com a resposta do público”. Mesmo assegurando que se sente preparado para ser campeão sem eles. Na Luz.

O FC Porto segue em vantagem para os próximos dois jogos da final, disputados à melhor sete jogos, que vão decorrer na Luz.


Jogo 3
20 de Maio de 2011

Benfica-FC Porto Ferpinta

Jogo 4
22 de Maio de 2011

Benfica-FC Porto Ferpinta

1 comentário:

100% Dragão disse...

Boas

Mais uma humilhação...

Estamos com tudo para ganhar o Campeonato... Somos superiores a eles.

Abraço

http://100porcentodragao.blogs.sapo.pt/