quinta-feira, 2 de junho de 2011

Basquetebol * FC Porto Campeão Nacional 2010/2011

Playoff * FINAL * Jogo7

FC Porto 86 - Benfica 76

Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 2.183 espectadores

Árbitro principal: Fernando Rocha (Porto)
Árbitros auxiliares: Luís Lopes (Porto) e Pedro Coelho (Lisboa)

FC PORTO FERPINTA (86):Sean Ogirri (25), Carlos Andrade (8), Nuno Marçal (7), Greg Stempin (20) e Julian Terrell (11); Diogo Correia (6), João Soares (0), Pedro Catarino (2), Miguel Miranda (2), David Gomes (0), José Costa (0), Nuno Marçal (7), João Santos (5)
Treinador: Moncho López

BENFICA (76): Miguel Minhava (5), Ben Reed (14), Sérgio Ramos (11), Heshimu Evans (16) e Gregory Jenkins (2); Elvis Évora (7), António Tavares (5), Diogo Carreira (0), Marquin Chandler (16)
Treinador: Henrique Vieira

Ao intervalo: 43-38
Por períodos: 21-17, 22-21, 23-17 e 20-21

O FC Porto perante um Dragãozinho lotado com mais de 2000 adeptos, esmaga Benfica e conquista o ceptro de Campeão Nacional, que já nos fugia desde 2003/2004.




Grande jogo de basquetebol, com superioridade absoluta do FC Porto.

Uma nota para o fairplay entre jogadores pós final da partida, e para todos os adeptos que souberam respeitar o adversário na hora da derrota.

Parabéns a todos os atletas, treinador e restante staff, dirigentes e todos aqueles que diariamente contribuem para que nada falte a esta fantástica equipa.


Publicado em fcporto.pt

Venceu o melhor; por 10 pontos (86-76), margem de sobra, mesmo sendo a mais curta da final entre os jogos disputados no Dragão e, ao mesmo tempo, mais ampla do que qualquer diferença conseguida pelo Benfica na Luz, o que diz bem da superioridade portista e atenua a carga de um suposto equilíbrio transferido pela realização do sétimo encontro. O FC Porto Ferpinta volta a ser campeão, somando o 11.º título, que lhe escapava desde 2004.

O desempenho defensivo, que explica uma boa parte do êxito portista e lhe serve de imagem de marca, produziu a primeira diferença entre os pretendentes e a dificuldade crescente do adversário, que aos primeiros minutos do período inicial esgotava, por duas vezes, o tempo de ataque sem lançamento. No outro extremo do terreno, Sean Ogirri alargava a distância, gerindo velocidades e seleccionando, com precisão cirúrgica, o momento para o “tiro” exterior.

Galopante, a vantagem depressa superou a barreira da dezena, que, entre várias oscilações, sofreu redução significativa nos segundos finais do primeiro período e na aproximação ao intervalo. Nada, no entanto, que pudesse travar a determinação de uma equipa superior e especialmente ágil na forma como baralhou marcações, com Stempin a atrair a oposição de dois adversários e a abrir caminho para o afundanço de Terrell, num movimento que conheceria repetição, em articulações inesperadas e brilhantes.

O empate a 26 serviu apenas de estímulo para os Dragões, que chegaram a dispor de uma vantagem de 17 pontos (64-47), já no terceiro quarto, altura em que Greg Stempin, provavelmente o melhor jogador da Liga, reassumiu a condição de elemento preponderante da estratégia portista, ao somar 10 dos 23 pontos da equipa.

Embalado por um ambiente fantástico, o FC Porto Ferpinta resistiu à exclusão de Julian Terrell, que acumulou a quinta falta com pouco menos de três minutos para jogar e a duas anti-desportivas, que não bastaram para recuperar a dúvida sobre a identidade do vencedor, já com contornos definidos a azul e branco. Na verdade, a equipa de Moncho López só esteve em desvantagem por uma vez: na conversão do primeiro lance livre da partida.


Figura
Sean Ogirri
De outra dimensão
Com 25 pontos (9 em 9 lançamentos livres), 4 ressaltos, 2 assistências e 3 roubos de bola, o norte-americano Sean Ogirri distinguiu-se como o jogador mais valioso do sétimo e decisivo jogo de uma série que só teve MVP portistas (Greg Stempin, por três vezes, Sean Ogirri e Julian Terrell, ambos por duas), o que ajuda também a explicar a superioridade inequívoca de uma equipa que nunca perdeu no Dragão e só conheceu a derrota em Coimbra, na fase regular, e na Luz, na final dos playoffs.


Seis anos depois, o FC Porto conquista o 11.º título de campeão do seu historial, destronando o grande rival Benfica, o vencedor dos dois últimos anos.

Está bem entregue o título. Venceu o melhor.

MONCHO LÓPEZ
Controlo do jogo
“Este era o nosso grande objectivo, conquistar um título que fugia há vários anos. Esta equipa foi construída na época passada, com o objectivo de ser campeã o mais cedo possível. Conseguimo-lo no segundo ano. Foi uma época complicada, em que nos focamos muito no campeonato, vencendo a fase regular e depois os playoffs. Tivemos sempre o controlo do jogo, apesar do Benfica, a espaços, conseguir recuperar.”

 

Título em família
“Vencemos na nossa casa, com os nossos adeptos, que foram incansáveis no apoio.
Penso que desde 1983/84 que não conseguíamos sagrar-nos campeões em casa. Houve uma carga emotiva muito grande. Nos jogos em casa, há muito que me arrepio com os adeptos, que merecem muito o título. Nem é a questão do número, mas sim da paixão. O grupo que está atrás do nosso banco é fantástico, incansável. Agora, o que mais desejo é que o hóquei em patins também seja campeão.”



FC Porto Campeão Nacional de Basquetebol 2010/2011
from Dragus Invictus

NUNO MARÇAL
“Já não era campeão desde 1998/99. Este título tem um sabor especial porque é o primeiro que festejo em casa, que esteve soberba, com adeptos fantásticos. Para além disso, é a primeira vez que o meu filho tem a felicidade de me ver ser campeão. É o culminar de uma época excelente, em que tivemos os melhores jogadores, treinador, adeptos e directores. O triunfo é dedicado especialmente aos adeptos, que foram de uma importância extrema, em todo o playoff.”

GREGORY STEMPIN
“Era um jogo fundamental, mas só sentimos nervosismo antes da partida, no campo ele desapareceu. Foi um excelente jogo, em que passamos muito a bola. Nesse aspecto, talvez tenha sido a nossa melhor partida. Estivemos sempre em vantagem e ganhámos o título com justiça. Não sei como será o futuro, mas agora só é tempo de festejar.”

CARLOS ANDRADE
“Acreditávamos que podíamos resolver o título mais cedo, mas conseguimo-lo em casa, com os nossos adeptos, e estamos contentes na mesma. Eles foram o sexto jogador, parecia que atacávamos sempre com seis. A vitória é muito merecida para eles. Ao intervalo aproveitamos sempre para corrigir alguns aspectos e por isso é habitual que sejamos mais fortes no terceiro período. Sabíamos que tínhamos de entrar determinados para conseguir uma boa vantagem e depois gerir. Também sabíamos que o Benfica tem qualidade e iria reagir, mas estivemos sempre concentrados.”

JOSÉ COSTA
“Estou no céu, ainda tenho de despertar para a realidade. Em vinte épocas de profissional, só tinha sido campeão da segunda divisão. Estou muito emocionado. No campeonato, para além das derrotas na final, só tínhamos perdido com a Académica e isso mostra a nossa superioridade. O público do Dragão Caixa foi maravilhoso.”




Galeria do "Fotos Da Curva" - FC Porto Campeão Nacional 2010/2011.
(Clique na imagem para entrar)

5 comentários:

Anónimo disse...

Campeões!!! Mais Nada!!!

100% Dragão disse...

Boas

Com a vitória no 7º e decisivo jogo da final, O Porto sagrou-se Campeão Nacional, é o 11º Campeonato da nossa história!

Mais uma festa contra os mesmo de sempre... coitadinhos...

O jogo não foi fácil, mas com o ambiente FANTÁSTICO nas bancadas do Dragão Caixa, só podíamos ganhar!

Parabéns aos Jogadores, ao Moncho López e sua equipa técnica e a todos os responsáveis da modalidade...

e Parabéns a todos os adeptos que encheram o Dragão Caixa, Grande ambiente, nunca é demais repeti-lo!


Agora só falta ganhar o campeonato de hóquei, para o Porto ganhar simplesmente... Tudo!

Obrigado Porto!!!

Abraço

http://100porcentodragao.blogs.sapo.pt/

austria87 disse...

Ola bom dia.
Mais uma grande vitoria.
Tadinhos dos locutores da sport tv...temos pena engoliram em seco.

saudações azuis e brancas.

dragao vila pouca disse...

Mais uma noite fantástica, de fortes emoções, portismo praticado e à flor da pele, numa época que é cada vez mais histórica.
Um Dragãozinho cheio como um ovo e um público extraordinário no apoio, levaram a equipa ao colo para um título que fugia há 7 anos - demasiado tempo para um Dragão que se alimenta de títulos.
Foi uma vitória clara, indiscutível, da melhor equipa da primeira fase e dos play-off e um prémio justo para uma modalidade que já foi um exemplo de carisma e mística azul e branca, mas que por obra e graça de certos tiques de grandeza, balofa, se foi distanciando dos adeptos, vivendo à margem deles, parecendo até, que não queria nada deles. Como se viu ontem à noite, a comunhão equipa/adeptos é fundamental para se conseguirem êxitos. Que a lição tenha sido aprendida.


Parabéns a toda a secção, na pessoa do administrador Júlio Matos, que conquistou o título logo no primeiro ano em funções.
Uma palavra final de parabéns para Zé Costa, aos 37 anos, pela primeira vez Campeão... O F.C.Porto faz autênticos milagres.

Um abraço

P. Ungaro disse...

Contra factos não ha argumentos,

Mais uma vez demonstramos que não ha em Portugal clube que se aproxime do nosso.
Um jogo muito emotivo, controlamos até ao fim, mesmo com algumas falhas (infantis) permitiu assim vibrar até ao fim.
Os adeptos estiveram á altura da equipa e no fim foi a consagração de uma equipa á porto com um grande treinador e com o Carlos Andrade a demonstrar o espirito combativo do Dragão.
Agora no sabado é fechar a epoca em beleza.

Um abraço

http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com/