terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Andebol * FC Porto 30 - Sporting 21

18ª. Jornada * Campeonato Nacional

Dragão Caixa
Assistência: 1.630 espectadores

Árbitros: Ramiro Silva e Mário Coutinho

FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino e António Silva (g.r.); Gilberto Duarte (4), Filipe Mota (1), Daymaro Salina, Tiago Rocha (5), Ricardo Moreira (cap., 6), Elias Nogueira (4), Pedro Spínola (5), Wilson Davyes (2), Ricardo Costa (2), Dario Andrade (1), Melancic e Vasco Santos
Treinador: Ljubomir Obradovic

SPORTING: Hugo Figueira e Ricardo Correia (g.r.); Bruno Moreira (2), Ricardo Dias (cap., 1), João Pinto (4), Daniel Muresan (1), Hugo Rocha (2), Fábio Magalhães (4), Rui Silva (1), Frankis Carol (1), Pedro Solha (5), Pedro Portela, Yailan Del Sol e João Paulo Pinto
Treinador: Branislav Pokrajac

Ao intervalo: 17-10

Publicado em fcporto.pt

O FC Porto Vitalis venceu este sábado o Sporting por 30-21, em encontro da 18.ª jornada do Andebol 1, que lideram assim com ainda mais margem. Os Dragões mostraram um colectivo muito mais afinado, motivado e empenhado, a léguas do rival lisboeta. Os azuis e brancos estiveram sempre em vantagem, num jogo em que Ricardo Moreira foi o melhor marcador, com seis golos.

Aos 14 minutos, o FC Porto já vencia por 9-4, fruto de uma muito melhor entrada em jogo, que se prolongaria para o resto da partida. Destaque-se, desde logo, o excelente aproveitamento do contra-ataque, uma característica que, de resto, já faz parte habitual do menu que os azuis e brancos apresentam aos adversários. Dos nove golos marcados, quatro foram obtidos em contra-ataque, com Elias Nogueira em destaque (dois tentos).

Os Dragões estabilizaram a vantagem e alargaram-na nos últimos minutos do primeiro tempo. Mesmo quando Filipe Mota foi excluído, aos 23 minutos, o FC Porto conseguiu alargar a vantagem (de 12-8 para 14-9). Pedro Spínola arrancou três tiros espectaculares antes do intervalo, que permitiram à equipa da casa chegar aos 17-10.

No reatamento, o Sporting procurou-se aproximar no marcador, mas claramente não mostrou "garras" para tal. Mesmo a jogar com cinco elementos, o FC Porto conseguiu marcar. E mesmo com mais dois jogadores em campo, o adversário manteve-se à mesma distância de sete golos. Talvez esse tenha sido o momento em que se percebeu, inequivocamente, que o FC Porto sairia vencedor.

De resto, há a registar a condescendência da equipa de arbitragem em relação aos visitantes, de resto já habitual, nomeadamente no que toca os tempos de ataque dos adversários. Essa dualidade levou a que o público do Dragão tenha comemorado a primeira exclusão sportinguista (de Ricardo Dias, aos 40 minutos) como se fosse um golo azul e branco.



Até ao final, destaque para as entradas de Ricardo Costa (ainda marcou dois golos) e para o regresso de Dario Andrade (um golo), após longa paragem por lesão. Hugo Laurentino também fez uma exibição de grande nível, arrancando um punhado de grandes defesas, especialmente na segunda parte, incluindo um livre de sete metros de Pedro Solha. O guardião conseguiu uma eficácia de 47%.

Ficam ainda mais alguns números esclarecedores: 48% de eficácia do FC Porto na primeira linha (contra 23% do Sporting); 71% na segunda linha (conta 67% do Sporting); 78% no contra-ataque (contra 33% do Sporting, que apenas converteu um lance em três tentativas); 100% nos livres de sete metros (contra 83 do Sporting). A superioridade do FC Porto foi total.


O FC Porto comanda o campeonato com 50 pontos, mais dois que o segundo classificado Benfica.
De salientar o FC Porto conta com um jogo em atraso.
No dia 7 de Fevereiro o FC Porto recebe o Madeira SAD.

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