Ricardo Costa depois de crescer como andebolista no FC Porto, impôs-se na equipa sénior entre 1997/1998 a 2002/2003, onde conquistou também o lugar na Selecção Nacional, transferiu-se para o Águas Santas onde as suas exibições não passaram despercebidas em Espanha.
Assim em 2005, o andebol português viu sair para o andebol espanhol um dos maiores talentos da sua geração de ouro: Ricardo Costa.
O extremo-direito, um dos melhores do Mundo no seu posto específico, engrossou o número de emigrantes lusitanos em Espanha. O campeão da Divisão de Honra “B” e recém-promovido à Liga Asobal, Algeciras, foi destino do atleta na altura com 28 anos, onde se juntou a Eduardo Filipe.
Após uma excelente época 2005/2006 no Algericas, onde foi o melhor marcador da sua equipa com 128 golos (14º lugar entre os melhores marcadores do campeonato), Ricardo Costa deu um grande salto na sua carreira, ao assinar por um dos melhores clubes espanhóis. O Ademar Leon onde jogou nas temporadas de 2006/2007 e 2007/2008, tendo conquistado a Cup Winners' Cup.
Entre 2008/2009 até ao regresso ao FC Porto representou ainda o Real Ademar.
Ricardo Costa aos 34 anos, licenciado em Educação Física e com doutoramento em Ciências da Actividade Física, regressou no início da temporada ao seu clube do coração para as funções de treinador-adjunto.
Todavia após a lesão de Ricardo Moreira, o treinador adjunto Ricardo Costa voltou a dar o seu contributo à equipa, e esteve entre os eleitos para o jogo com o Estrela Vermelha, a contar para a primeira-mão da terceira eliminatória da Taça EHF.
Até final da temporada Ricardo Costa teve participações em várias jornadas, ajudando a equipa na conquista do tetracampeonato.
Ricardo Costa, vai vestir a camisola azul e branca pela última vez este sábado. "Nunca escondi que a minha ambição era acabar com a camisola do FC Porto vestida. Vai ser uma alegria poder acabar a época assim", afirmou, e será alvo de uma homenagem por parte do clube onde viveu alguns dos melhores momentos da carreira.
Há apenas um ano, o ponta-direita jogava em Espanha, no Ademar León, após várias temporadas de Dragão ao peito. Quando regressou ao FC Porto, as diferenças eram poucas. "Mudou o pavilhão, que agora tem outras condições, mas, no essencial, pouco mudou. Continuamos a vencer, que é o mais importante".
Para o encontro frente ao Sporting, este sábado, Ricardo Costa sublinha que, "mesmo em ambiente de festa, o importante é vencer". Terminar a fase final do campeonato sem derrotas "seria importante", acrescentou.
No futuro, não pensa voltar a jogar mas manter "as mesmas funções" como treinador-adjunto, ao lado de Obradovic, que define como uma pessoa "cinco estrelas", com quem tem "aprendido muito". "O FC Porto continua forte e essa é a nossa principal vitória", concluiu.
Antes do apito inicial, Ricardo Costa e Eduardo Filipe vão dar o mote para descer o pendão do "tetra". Segue-se a entrega de lembranças a Eduardo Filipe e Ricardo Costa, que terminam a carreira como andebolistas.
Ricardo Costa era um atleta completo, inteligente e de apurada técnica individual, cuja imagem de marca era o elevado índice de eficácia por jogo e a tenacidade que empregava nas tarefas defensivas – quer actua-se na ponta quer a “segundo.
Deu sempre o máximo pelo clube do coração e honrou o lema "Somos Porto".
São atletas como Ricardo Costa, que constroem a tal mística que nos torna num clube diferente e vencedor.
Obrigado Ricardo Costa por tudo o que deste ao FC Porto!
Obrigado Ricardo Costa por tudo o que deste ao FC Porto!
Sem comentários:
Enviar um comentário