sábado, 12 de maio de 2012

Basquetebol * FC Porto 77 - Benfica 71

Liga Portuguesa Basquetebol * Jogo 1 da Final dos Playoffs

Dragão Caixa
Assistência: 1.657 espectadores

Árbitro principal: Fernando Rocha
Árbitros auxiliares: Sérgio Silva e Pedro Coelho

FC PORTO FERPINTA (77): Reggie Jackson (5), Carlos Andrade (10), João Santos (16), Greg Stempin (26) e Rob Johnson (10); Diogo Correia (1), João Soares (0), Ricky Cadell (0), Miguel Miranda (6), David Gomes (0), José Costa (0), Nuno Marçal (3)
Treinador: Moncho López

BENFICA (71): Marcus Norris (6), Ted Scott (26), João Gomes (14), Seth Doliboa (0) e Élvis Évora (1); Heshimu Evans (10), Diogo Carreira (8), Fred Gentry (4), Tomás Barroso (0), António Monteiro (2)
Treinador: Carlos Lisboa

Ao intervalo: 39-34
Por períodos: 21-12, 18-22, 18-19 e 20-18

Publicado em fcporto.pt

O campeão entrou a vencer na final dos playoffs. E a revelar, por várias vezes, capacidade para quebrar a barreira dos 10 pontos de vantagem. Ficou-se pela ameaça e por uma exibição minimamente equilibrada, que bastou para bater o Benfica (77-71). Domingo, no segundo jogo, os mesmos intérpretes prosseguem a discussão do título. De novo no Dragão Caixa, a partir das 19h15.

Final é assim mesmo: intensa, tal qual a defesa portista no primeiro período, fase em que o vencedor da fase regular não permitiu mais do que a conversão de 12 pontos ao adversário, num curioso contraste com o desempenho de João Santos. Em menos de sete minutos de utilização no quarto inicial, o extremo dos Dragões somou 10 pontos, em consequência de uma exibição que era, até então, absolutamente eficaz e selada com um triplo ao som da buzina.

Em circunstâncias semelhantes, no final do tempo disponível para lançar e com a conversão de um triplo, mas a meio do segundo período, Carlos Andrade deu ao FC Porto Ferpinta a primeira vantagem na casa das dezenas (36-26), mas uma sequência de lapsos acabaria por ditar a aproximação pontual do Benfica, que reduziu a diferença para metade (39-29) antes do intervalo.

Um parcial desfavorável de 0-7 à entrada do terceiro período provocaria uma breve inversão no resultado (39-41) e o despertar de Greg Stempin, que completou a partida com 26 pontos e cuja exibição reporia a ordem no jogo, capaz de resistir a um número total de 15 “turnovers, excessivo para uma final, e à bizarra exclusão de Carlos Andrade, a quem foi averbada a quinta falta com mais de cinco minutos para jogar, num lance em que o internacional português foi agredido por João Gomes.



Figura
João Santos
Elevada eficácia de um ganhador

O homem que procura o quarto título consecutivo - os dois primeiros no Benfica e o do ano passado pelo FC Porto - foi o mais esclarecido. Fez 16 pontos, falhando apenas dois lances livres, sendo a sua acção muito importante para a vitória do FC Porto.

A vantagem final dos Dragões, que se colocam na frente da discussão do título, só não atingiu a expressão merecida porque o relaxamento da equipa, já segura de que a vitória não fugiria, gerou o desperdício de cinco lançamentos livres nos últimos 1:33 minutos.

Moncho López "Vamos dar sempre tudo"
Moncho López classificou o clássico como "um jogo equilibradíssimo" e referiu que "a diferença esteve na capacidade defensiva, nos momentos em que o Benfica colocou alguns problemas". "Fico muito satisfeito, porque sabia que íamos depender das nossas sensações depois de tantos dias sem jogar e que podíamos não ser capazes de reagir quando o Benfica nos coloca problemas, mas fomos capazes", afirmou o técnico. Quanto aos jogos que faltam, Moncho López é claro: "Temos de continuar a assumir a dificuldade e o potencial do adversário, que é grandíssimo. Mas vamos dar sempre tudo e espero que, tal como hoje, a vitória seja nossa."

O segundo jogo da final dos playoffs, que se disputa à melhor de cinco, disputa-se já neste domingo, de novo no Dragão Caixa, a partir das 19h15.

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