quarta-feira, 13 de junho de 2012

Hóquei em Patins * FC Porto reclama a repetição do clássico

Segundo avançou ontem a agência Lusa,em documento enviado ao Conselho de Disciplina e Comissão Técnica da Federação de Patinagem de Portugal (FPP), a que a agência Lusa teve acesso, os "dragões" expõem como argumentos três situações com "possível influência no resultado" final.

O Benfica-FC Porto, jogado no sábado, terminou empatado (5-5), desfecho que permitiu ao Benfica manter a liderança na classificação, somando mais um ponto que os rivais, a uma ronda do fim da prova.

O FC Porto descreve, na confirmação do protesto, "erros técnicos graves" dos árbitros Rui Torres e Paulo Rainha durante e após a marcação de uma grande penalidade a favor dos portistas, a menos de três minutos do final.

Os portistas referem que o árbitro Rui Torres interrompeu a marcação do penálti no momento em que Reinaldo Ventura se preparava para rematar, ao que se seguiu, alegam, a decisão de o repetir, ordenada por Paulo Rainha, o outro juiz do encontro.

A repetição acabou por não acontecer: "Inexplicavelmente, o referido árbitro 2 (Paulo Rainha), após conferenciar com o árbitro 1 (Rui Torres), decidiu alterar a sua decisão, não permitindo a repetição da execução do penálti que ele próprio havia ordenado segundos antes".

O FC Porto refere outro "erro técnico" quando sustenta que a contagem de tempo, interrompida aos 47.13 minutos para a marcação do penálti, se deveria ter mantido suspensa aquando do que alegam ser um sinal de repetição da grande penalidade.

Segundo o FC Porto, tal não aconteceu, pois o cronómetro "permaneceu indevidamente em modo de contagem de tempo de jogo durante 42 segundos, conforme se pode constatar pelas imagens televisivas relativas à transmissão do jogo efectuada pela Benfica TV".

Tal situação deu origem a que "o jogo se tivesse reiniciado, efectivamente, aos 47.55 minutos, após ter sido interrompido, como já referido, aos 47.13, ou seja, 42 segundos antes".

"É inegável que (...) a amputação de 42 segundos ao tempo total de jogo provocou um grave prejuízo (...), uma vez que o jogo se encontrava empatado e faltavam cerca de três minutos para o seu final", refere o documento.

Segundo os "dragões", o "capitão" Reinaldo Ventura deu conhecimento do sucedido à equipa de arbitragem, "que se devia ter dirigido à mesa oficial de jogo" e aí "proceder à correcção do tempo que faltava disputar".

Alegando que o mesmo não aconteceu, os portistas consideram a situação descrita como "um inegável e grave segundo erro técnico", uma vez que "os árbitros principais não cumpriram aquilo que se encontra estipulado nas regras de jogo".

O terceiro "erro técnico grave de arbitragem" aconteceu, conforme descrito, quando Reinaldo Ventura manifestou aos árbitros, "em tom de voz perfeitamente normal, a intenção de formular protesto técnico no boletim de jogo", sendo "surpreendido com a amostragem de um cartão azul".

A atitude de Reinaldo Ventura "não se enquadra, de modo algum, na definição de faltas graves", as que dão origem à referida punição.

E, por isso, os árbitros "cometeram um terceiro grave erro técnico de arbitragem, também ele com provável influência no resultado do jogo, já que a equipa se viu privada, durante dois minutos, do concurso de um seu jogador em fase crucial do jogo". 

De relembrar que aguarda-se punição para Sérgio Silva, que incentivou ao ódio e violência ao dizer para a bancada "É matá-los caralho", algo absolutamente lamentável e indigno de qualquer profissional. Depois de Carlos Lisboa no basquetebol foi vez de Sérgio Silva ter esta atitude indigna. Também se esperam castigos aos constantes lançamentos de tochas a Edo que fizeram com que o guarda-redes do FC Porto perdesse a cabeça por completo, o que implicou uma nítida desconcentração competitiva do mesmo em prejuízo do FC Porto.
O Ministério da Administração Interna deveria averiguar porque é que a polícia barrou a entrada no pavilhão de adeptos do FC Porto, cidadãos livres deste país supostamente democrático. 
A polícia não pode impedir um cidadão munido de bilhete de entrar num recinto desportivo, alegando falta de segurança. A polícia deve assegurar a segurança do cidadão para que possa assistir ao jogo, para o qual adquiriu bilhete.



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