domingo, 28 de abril de 2013

Continuamos na Luta!

Ontem o FC Porto demonstrou, de forma clara, que quer e continua na luta para ser campeão nacional. Antes, durante e no final do jogo, o estado de espírito de todos era o mesmo, e não podia ser outro, verdade seja dita.

Foi mais um jogo sem grande entusiasmo, mais uma vez muito provocado pela atitude do adversário. Numa altura que se discute o alargamento, será que os dirigentes do futebol o que querem é mais jogos deste género? Não se compreende, o Vitória de Setúbal, claramente menos aflito do que outros, ter chegado ao Dragão com esta postura!

Vamos ver amanhã a postura de um candidato à Europa frente a um adversário mais forte e tiraremos as nossas conclusões.

Mas ainda que a postura do Vitória seja criticável, já a surpresa pela mesma deveria estar completamente acautelada. Era bem provável que isto viesse a acontecer, mas mesmo assim, Vítor Pereira manteve tudo na mesma, os mesmos jogadores, o mesmo esquema, o mesmo afunilamento pela zona central.

E passou-se 45 minutos onde apenas por duas ocasiões o FC Porto esteve perto de marcar, 45 minutos que se analisarmos as oportunidades de golo, o Vitória também teve uma bastante perigosa, o que numa análise simplista, até podíamos estar a falar de um jogo equilibrado. Mas não, de equilíbrio não teve nada, foi o FC Porto a trocar a bola, de trás para a frente, da esquerda para a direita e pouco mais…

Com a entrada de Varela, não se percebeu se foi por limitação física de Atsu, ou pela questão do cartão amarelo, ou as duas, as coisas mudaram um pouco, claramente Varela mexeu nos flancos, trouxe velocidade, mas sobretudo desequilibro, partiu dele uma das melhores jogadas e um lance de perigo que James chegou atrasado.

Na segunda parte, o FC Porto pressionou mais, com Varela a prosseguir com o desequilibro nas alas e naturalmente o adversário ainda mais atrás ficou.

Mas as oportunidades claras não surgiam e foi preciso um penalti para o FC Porto ter a melhor oportunidade de golo em todo o jogo. Desta vez não falhou Jackson, falhou James!

A maldição dos penaltis continua e caso não fosse o final de jogo que o FC Porto conseguiu realizar, estaríamos hoje a falar de 6 pontos perdidos derivados a 3 penaltis falhados!

A equipa não deitou a toalha ao chão, e até ganhou mais força. Imprimiu mais velocidade e com naturalidade derrubou a defensiva do adversário. Primeiro por Lucho que apareceu numa zona que seria mais natural estar Jackson e mais tarde numa jogada construida por Mangala e Defour.

O importante e fundamental estava feito. O FC Porto não jogou melhor porque não conseguiu face à postura do adversário, mas foi notório muitas perdas de bola por parte de Moutinho e James, o que não deixa de ser estranho.

Outra nota de destaque é o facto de Vítor Pereira não apostar em Liedson nestas alturas. Ao contrário de Moreira de Cónegos, que apostou para dar ritmo ao jogador, ontem faria sentido apostar, mas desta vez correu bem, Lucho ficou em campo e marcou, Defour foi o último a entrar em detrimento de Liedson e também marcou!

Ainda assim, o natural seria apostar num segundo avançado, tal como fazia muitas vezes com Kléber!

O FC Porto continua na luta e irá continuar. A meta é vencer os três próximos jogos. Depois, bom, depois é fazer as contas.

Última nota para o fantástico ambiente que se viveu no Dragão. Casa muito bem composta e muita juventude nas bancadas. O futuro do Dragão está no Dragon Force.

Força Porto.
Ricardo Nuno Gonçalves Jorge

1 comentário:

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Foi uma vitória sofrida mas justa.

Na primeira metade, fizemos um jogo muito fraco, sem objetividade. De que vale ter muita posse, se não somos assertivos no ataque da baliza adversária.

Mais uma vez não concretizamos um penalti, e tal podia nos ter saído caro.

Nota positiva para a atitude dos jogadores, que sem perder a calma, procuraram a vitória com afinco.

Continuamos na luta, à espera de um deslize do adversário.
Podemos não ser campeões, mesmo sem derrotas.
Empatamos jogos que não devíamos, e tal pode custar o título.

Abraço

Paulo