3ª. Jornada * Supertaça Compal
II Supertaça Compal, 3.ª jornada
13 de Fevereiro de 2011
Arena do Campo Pequeno, em Lisboa
1.º DE AGOSTO (96): Carlos Almeida (14), Mário Correia (6), Joaquim Gomes (22), Felizardo Ambrósio (31) e Karlton Douglas (3); Armando Costa (8), Helder Ortet (2), Miguel Lutonda (10)
Treinador: Luís Magalhães
FC PORTO FERPINTA (87): José Costa (11), Nuno Marçal (18), João Soares (3), Greg Stempin (25) e Julian Terrell (5); Miguel Miranda (9), Diogo Correia (4), Sean Ogirri (2), Pedro Catarino (2), David Gomes (8)
Treinador: Moncho López
Ao intervalo: 56-38
Por períodos: 25-26, 31-12, 16-23 e 24-26
O FC Porto Ferpinta terminou a II Supertaça Compal na terceira posição, depois de ter perdido (96-87) frente ao 1.º de Agosto, campeão angolano e africano, no encontro decisivo da prova, disputada em três dias consecutivos na arena do Campo Pequeno, em Lisboa, onde os azuis e brancos não puderam contar com os desempenhos relevantes de Carlos Andrade e João Santos, ambos lesionados.
Na última partida da competição, os Dragões entraram em campo obrigados a vencer por uma diferença de 18 pontos, condição imposta minutos antes, por nova derrota do Benfica, mas a missão, já de si difícil, assumiu contornos ainda mais delicados no final do segundo período (o único parcial que os azuis e brancos não venceram), fase em que a equipa de Moncho López somou uma desvantagem de 19 pontos (31-12).
A segunda parte revelou um FC Porto Ferpinta novamente superior, mas a aproximação pontual ficou condicionada pela reduzida eficácia do lançamento exterior (apenas 22 por cento), apesar da qualidade com que os Dragões prepararam as condições para o «tiro».
Nuno Marçal, com 18 pontos e 5 ressaltos, voltou a ser o melhor dos Dragões, seguido de muito perto por Greg Stempin, com 25 pontos e 6 ressaltos. Além de Marçal e Stempin, só José Costa atingiu uma pontuação composta por dois dígitos (11).
Figura
José Costa
Contra a maré
O veterano base, de 36 anos, puxou pela equipa, mas os seus passes nem sempre foram aproveitados pelos colegas. Eficaz no jogo exterior durante o primeiro período, marcou 11 pontos.
Moncho Lopez, treinador do FC porto
"O 1º Agosto é uma verdadeira máquina de jogar basquetebol. Foi melhor equipa e está de parabéns"
O treinador do FC Porto, Moncho Lopez, também disse que o segundo parcial acabou por ser decisivo, reconhecendo que a equipa se “destabilizou” e que ele próprio cometeu um erro táctico. “Sabíamos que era difícil ganhar, mas pensámos que podíamos estar mais perto. Fizemos uma boa segunda parte, com um basquetebol um pouco diferente do nosso. No final do jogo, estivemos perto mas faltou algo”, referiu.
O treinador espanhol admitiu ainda foi “interessante poder jogar com outras equipas”, que obrigaram “a jogar de forma diferente”. “São equipas mais físicas. Foi um desafio interessante para a nossa equipa. O 1.º de Agosto não ganhou por ter mais capacidade física, mas porque praticou melhor basquetebol que nós”, referiu.
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