18ª. Jornada * Liga Portuguesa Basquetebol
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 781 espectadores
Árbitros: José Abreu, Sónia Teixeira e Nelson Guimarães
FC PORTO FERPINTA (93): José Costa (5), Carlos Andrade (11), Nuno Marçal (2), Greg Stempin (22) e Julian Terrell (8); Sean Ogirri (15), João Soares (7), Miguel Miranda (14), David Gomes (3), Diogo Correia (4), Pedro Catarino (2)
Treinador: Moncho López
CASINO GINÁSIO (72): Tomás Barroso (6), João Reveles (24), Austin Swift (8), Jason Hartford (2) e Marco Gonçalves (0); Yima Chia-Kur (20), Pedro Silva (12)
Treinador: Sérgio Salvador
Ao intervalo: 43-27
Por períodos: 28-14, 15-13
Publicado em fcporto.pt
Tirando a deslocação a Coimbra, onde perdeu frente à Académica (76-71), em Dezembro, a caminhada do FC Porto na fase regular da Liga tem sido altamente meritória.
Dezassete jogos, 16 vitórias e nova aproximação aos 100 pontos. Os dados tornam-se ainda mais interessantes, se a eles se acrescentar a «folga» do cinco inicial desde o intervalo e o facto de o banco ter juntado 45 pontos à contabilidade global de uma partida (93-72) em que o Casino Ginásio não pôde fazer muito mais do que assistir e confirmar a superioridade portista.
Intensa, por vezes de um fulgor admirável, a abordagem portista ao jogo produziu efeitos irreversíveis logo aos minutos iniciais. Ao final do primeiro período, os Dragões acumulavam uma vantagem de 14 pontos (28-14), enquanto o público repetia a vénia a um Stempin demolidor, que afundava com espectáculo e conquistava a falta.
O segundo parcial atenuaria diferenças (15-13), com os azuis e brancos a revelarem a mesma capacidade defensiva, à qual acrescentaram uma pressão crescente sobre o base adversário, mas quebrando em termos de produtividade atacante, numa fase em que Moncho López introduzia novas variantes ao encontro e testava soluções alternativas, que, mais tarde, motivariam a sua irritação e um pedido de desconto de tempo para rever a estratégia.
A verificação do plano, recordada numa enérgica gesticulação do treinador, teve repercussões imediatas e mais dificuldade para o organizador de jogo figueirense, testada então num nível mais acima. No final do terceiro quarto, o FC Porto Ferpinta somava 19 pontos de vantagem (69-50), com Pedro Catarino, João Soares, David Gomes e só um norte-americano em campo.
Sem nenhum dos elementos do cinco inicial (só Greg Stempin e Carlos Andrade ultrapassaram ligeiramente os vinte minutos de utilização), o exercício de rotação gerido por Moncho López produziu os efeitos desejados, com os Dragões a ampliarem a diferença para 21 pontos, enquanto faziam a aproximação à centena, num jogo que lideraram desde a conversão do primeiro cesto.
Stempin, terrivelmente inspirado, foi o MVP da partida, com 22 pontos (quase um por cada minuto em jogo), 4 ressaltos e 1 assistência.
Moncho López para o Real Madrid ?!?
Já não é a primeira vez que a Imprensa espanhola avança a possibilidade, mas desta vez a insistência é grande: Moncho López está na lista do Real Madrid, sendo uma possibilidade para substituir o italiano Ettore Messina, técnico que foi afastado da equipa depois de ter perdido com o Siena, por 95-77, em jogo da Euroliga. Agora, segundo se diz em Espanha, há várias possibilidades, sendo uma delas o técnico do FC Porto.
POS | Equipa | Pts | JG | V | E | D | GM | GS | |||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | FC Porto Ferpinta | 33 | 17 | 16 | 1 | ||||||
2 | Benfica | 31 | 17 | 14 | 3 | ||||||
3 | Académica | 31 | 18 | 13 | 5 | ||||||
4 | Ovarense | 29 | 18 | 10 | 8 | ||||||
5 | V. Guimarães | 28 | 18 | 10 | 8 | ||||||
6 | Sampaense | 26 | 18 | 8 | 10 | ||||||
7 | CB Penafiel | 26 | 18 | 8 | 10 | ||||||
8 | CAB | 25 | 18 | 8 | 10 | ||||||
9 | Ginásio | 25 | 18 | 7 | 11 | ||||||
10 | Lusitânia | 23 | 18 | 5 | 13 | ||||||
11 | Illiabum | 23 | 18 | 5 | 13 | ||||||
12 | Barreirense | 21 | 18 | 3 | 15 |
No dia 19 de Março, o FC Porto desloca-se a Ovar, para defrontar a Ovarense, em jogo da 19ª. jornada do campeonato nacional.
2 comentários:
Mais uma frente em que nos empenhamos, para vencer.
Bom dia,
Com este Stempin endiabrado podemos vencer o campeonato que nos tem fugido.
Finalmente acertamos no americano!
No basquetebol para se ser campeão é necessário ter sorte nos americanos que contratamos, pois são eles que marcam a diferença. Se calhar deviamos nos virar para o mercado angolano, que tem excelentes praticantes, como se provou na supertaça Compalgal.
Abraço
Paulo
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