segunda-feira, 7 de março de 2011

Basquetebol * FC Porto 93 - Casino Ginásio 72

18ª. Jornada * Liga Portuguesa Basquetebol

Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 781 espectadores

Árbitros: José Abreu, Sónia Teixeira e Nelson Guimarães

FC PORTO FERPINTA (93): José Costa (5), Carlos Andrade (11), Nuno Marçal (2), Greg Stempin (22) e Julian Terrell (8); Sean Ogirri (15), João Soares (7), Miguel Miranda (14), David Gomes (3), Diogo Correia (4), Pedro Catarino (2)
Treinador: Moncho López

CASINO GINÁSIO (72): Tomás Barroso (6), João Reveles (24), Austin Swift (8), Jason Hartford (2) e Marco Gonçalves (0); Yima Chia-Kur (20), Pedro Silva (12)
Treinador: Sérgio Salvador

Ao intervalo: 43-27
Por períodos: 28-14, 15-13

Publicado em fcporto.pt

Tirando a deslocação a Coimbra, onde perdeu frente à Académica (76-71), em Dezembro, a caminhada do FC Porto na fase regular da Liga tem sido altamente meritória.

Dezassete jogos, 16 vitórias e nova aproximação aos 100 pontos. Os dados tornam-se ainda mais interessantes, se a eles se acrescentar a «folga» do cinco inicial desde o intervalo e o facto de o banco ter juntado 45 pontos à contabilidade global de uma partida (93-72) em que o Casino Ginásio não pôde fazer muito mais do que assistir e confirmar a superioridade portista.

Intensa, por vezes de um fulgor admirável, a abordagem portista ao jogo produziu efeitos irreversíveis logo aos minutos iniciais. Ao final do primeiro período, os Dragões acumulavam uma vantagem de 14 pontos (28-14), enquanto o público repetia a vénia a um Stempin demolidor, que afundava com espectáculo e conquistava a falta.

O segundo parcial atenuaria diferenças (15-13), com os azuis e brancos a revelarem a mesma capacidade defensiva, à qual acrescentaram uma pressão crescente sobre o base adversário, mas quebrando em termos de produtividade atacante, numa fase em que Moncho López introduzia novas variantes ao encontro e testava soluções alternativas, que, mais tarde, motivariam a sua irritação e um pedido de desconto de tempo para rever a estratégia.

A verificação do plano, recordada numa enérgica gesticulação do treinador, teve repercussões imediatas e mais dificuldade para o organizador de jogo figueirense, testada então num nível mais acima. No final do terceiro quarto, o FC Porto Ferpinta somava 19 pontos de vantagem (69-50), com Pedro Catarino, João Soares, David Gomes e só um norte-americano em campo.

Sem nenhum dos elementos do cinco inicial (só Greg Stempin e Carlos Andrade ultrapassaram ligeiramente os vinte minutos de utilização), o exercício de rotação gerido por Moncho López produziu os efeitos desejados, com os Dragões a ampliarem a diferença para 21 pontos, enquanto faziam a aproximação à centena, num jogo que lideraram desde a conversão do primeiro cesto.

Stempin, terrivelmente inspirado, foi o MVP da partida, com 22 pontos (quase um por cada minuto em jogo), 4 ressaltos e 1 assistência.

Moncho López para o Real Madrid ?!?
Já não é a primeira vez que a Imprensa espanhola avança a possibilidade, mas desta vez a insistência é grande: Moncho López está na lista do Real Madrid, sendo uma possibilidade para substituir o italiano Ettore Messina, técnico que foi afastado da equipa depois de ter perdido com o Siena, por 95-77, em jogo da Euroliga. Agora, segundo se diz em Espanha, há várias possibilidades, sendo uma delas o técnico do FC Porto. 

POS Equipa Pts JG V E D GM GS Cartões amarelos Duplos cartões amarelos Cartões vermelhos
1 FC Porto Ferpinta 33 17 16
1




2 Benfica 31 17 14
3




3 Académica 31 18 13
5




4 Ovarense 29 18 10
8




5 V. Guimarães 28 18 10
8




6 Sampaense 26 18 8
10




7 CB Penafiel 26 18 8
10




8 CAB 25 18 8
10




9 Ginásio 25 18 7
11




10 Lusitânia 23 18 5
13




11 Illiabum 23 18 5
13




12 Barreirense 21 18 3
15


No dia 19 de Março, o FC Porto desloca-se a Ovar,  para defrontar a Ovarense, em jogo da 19ª. jornada do campeonato nacional.

2 comentários:

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

Mais uma frente em que nos empenhamos, para vencer.

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Com este Stempin endiabrado podemos vencer o campeonato que nos tem fugido.
Finalmente acertamos no americano!
No basquetebol para se ser campeão é necessário ter sorte nos americanos que contratamos, pois são eles que marcam a diferença. Se calhar deviamos nos virar para o mercado angolano, que tem excelentes praticantes, como se provou na supertaça Compalgal.

Abraço

Paulo