O terceiro dia de trabalho no Olival mostrou mais um pouco daquilo que são as ideias de Vítor Pereira.
A sessão foi aberta durante os primeiros 30 minutos, o dobro do habitual, e depois de Filipe Almeida, o preparador-físico, ter orientado os primeiros exercícios, foi a vez de Vítor Pereira levantar a voz. "Toca, toca, encontra apoios, quero a bola a rodar".
Foram estes os pedidos do treinador aos jogadores, para a realização de um exercício com duas equipas de oito jogadores e dois "jokers", todos com permissão para apenas dois toques na bola.
A ideia era que todos pensassem rápido e encontrassem soluções num espaço reduzido de relva e sob grande pressão dos adversários.
Com o termómetro mais baixo do que na véspera, os jogadores empenharam-se a fundo e disputaram todos os lances com energia, como se deles já dependesse a titularidade.
Os mais tecnicistas encontraram melhores soluções de passe, embora o essencial passasse por manter a posse e sempre com o sentido de baliza.
Os reforços Bracali, Djalma e Kelvin aproveitaram para sentir o espírito competitivo do plantel.
Antes deste exercício houve outro em que se pediu aos jogadores que recebessem a bola e a passassem de primeira. O brasileiro Kelvin foi o único que não participou neste exercício, porque não estava ainda no relvado. Hoje há mais uma sessão dupla, às 10h30 e às 17 horas, sempre no Olival.
Belluschi de volta, Kelvin em foco
maisfutebol
Fernando Belluschi foi a grande novidade no treino do F.C. Porto neste sábado, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival. O médio argentino não foi visto no relvado até esta manhã, parecendo recuperado da lesão que o vinha a afectar.
Com o médio aparentemente integrado sem limitações, Sapunaru e Emídio Rafael foram as ausências notadas. O romeno está dispensado para tratar de assuntos pessoais, podendo até regressar ao trabalho na sessão desta tarde. Os dragões estão a treinar em dose dupla. O lateral português continua a recuperar da grave lesão contraída na época passada.
Kelvin, o jovem reforço contratado ao Paraná, acabou por estar em foco na meia-hora de treino aberto aos jornalistas. Contas feitas, faltava um homem no grupo. 25 minutos após o início da sessão, quando Vítor Pereira (muito interventivo) promovia um exercício de pressão, a dois toques, com três equipas, o brasileiro entrou em passo acelerado no relvado.
Rui Quinta, adjunto de Vítor Pereira, recebeu o jogador para uma curta troca de impressões. Este seguiu posteriormente para um aquecimento individual, acabando por juntar-se ao grupo quando a imprensa já se preparava para abandonar o espaço.
Ao fim de três dias de trabalho, Helton garante que "não existe qualquer diferença" entre o Vítor Pereira adjunto e o Vítor Pereira treinador principal.
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